É basicamente isto.

É basicamente isto.

9 de julho de 2015

Eu tenho 3 amores...

...e vou estar com todos eles, mais logo, à noitinha.

Para começar, tenho este moço que, em muito pouco tempo, conquistou o meu coração. É do mais humilde e mais talentoso que apareceu nos últimos tempos. E tem um timbre lindíssimo, para acompanhar.


Passamos aos grandes Alt-J. Quase impossível não gostar de tudo o que estes senhores fazem.

E acabo a noite em beleza, com os enormes, os gigantes, os maiores do Mundo e arredores, a minha banda de eleição de "tódó sempre. Senhoras e Senhores, Muse. MUSE!


Tenho de agradecer à organização do NOS ALIVE o facto de ter reunido estes três nomes no mesmo dia do evento. Isto foi por mim e para mim, só pode. Agradecida!

7 de julho de 2015

Ode a Portugal!

Nós, Portugueses, encontramos tantos motivos, diariamente, para maldizer o nosso País, que nos esquecemos do Paraíso que ele é em tantas outras coisas. No fundo, não há nada de errado com o País, ao nível de território e de tudo aquilo que nos oferece. No fundo, é um pequeno paraíso, capaz de nos proporcionar uma vida que não se encontra facilmente noutros países. O que está errado neste País, são os sistemas. É o governo e a sua filosofia. São as "mamas" que não acabam. São as mentalidades. O que está errado, é a forma como ele é gerido e a nossa apatia quase generalizada. Mas este é um post positivo. Não é mais um post onde vou esmiuçar tudo o que poderia ser alterado e tudo o que deveria funcionar de outra forma.
Apetece-me enaltecer o País que temos. Quero fazer essa homenagem. É, geralmente, depois de um fim de semana bem passado que sinto esta urgência. Os 5 dias úteis não me permitem - calculo que não permitirão à larga maioria das pessoas - aproveitar o que de melhor temos. É ao fim de semana que dou por mim a dar graças a todos os santinhos por ter nascido - e por continuar a ter o privilégio de viver - neste País. A nossa gastronomia, o nosso vinho - senhoras e senhores, o nosso vinho! - as nossas praias, a nossa natureza, a nossa arquitectura, a nossa história, são tão ricas, que o que falta é tempo para aproveitar e absorver tudo isto. Faltam os euros, também, dirão alguns. Sim, não deixa de ser verdade que, tendo em conta o salário médio Português - que ronda os 1.000,00 € - o País não se apresenta barato quando pensamos em restaurantes, em esplanadas, em museus ou em teatro e concertos. Mas não deixa de ser verdade que o País é tão diversificado, que não faltam programas em que os euros não farão falta. Existe tanto para conhecer, em qualquer Cidade deste País, que o melhor programa é, muitas vezes, sair de casa sem programa e palmilhar cada recanto. Numa época em que tudo o resto parece funcionar tão mal, em que os sistemas fulcrais como o da educação, o da justiça e o da saúde funcionam como se fossem alimentados por pilhas já muito fracas, sinto cada vez mais a necessidade - e a vontade, sobretudo a vontade - de valorizar o que temos de bom. E há muita coisa boa por aí.
Decidi fazer uma ode, pelo menos a cada fim de semana, ao meu País. Com ou sem euros.

6 de julho de 2015

Das Hashtags.

#euatesoumeninaparausaralgumashastagsmasporfavornaomeescrevamfrasescomcentoenoventaecincopalavrasnumahastagporqueecoisaparamedeixaradeitarfumodenervoseeupessoaquejanaovaiparanovanaotenhosaudeparaisso.

Alguém conseguiu ler até ao fim sem cortar os dois pulsos?

Parem com isto, pessoas.

A sério.


2 de julho de 2015

A Margem Sul, esse monstro de 10 cabeças.

Começo por esclarecer que, aconteça o que acontecer, venham os investidores (sim, sim, pois!) que vierem, dê lá por onde der, CM nunca, repito, NUNCA, usará a denominação Lisbon South Bay (arrepios, daqueles maus, enquanto escrevi esta frase) para se referir à sua Margem Sul. A Margem Sul é a Margem Sul, e assim continuará a ser chamada, muito orgulhosamente. Gostamos cá pouco  desta pompa, logo nós, a ralé.

Nesta altura do Ano - um pouco mais do que nas outras - levantam-se as vozes contra a Margem Sul, as pessoas enchem-se de nervos e as coisas azedam. Estas pessoas são aquelas, leia-se, que todo o santo fim de semana rumam às praias da Margem Sul. Aquelas que passam horas nas filas de trânsito, que juram que não voltam a meter lá os pés, mas que lá vão, invariavelmente, no fim de semana seguinte. É tudo muito mau, dizem elas, é inacreditável como tanta gente gosta daquilo, não existem condições, não temos infraestruturas suficientes, uma pessoa agasta-se no trânsito surreal que  apanha, e ainda paga parques de estacionamento.

Eu rio-me muito com isto. Tem graça. Não vou sequer enumerar as qualidades da Margem Sul - o que, já agora, só para não esquecer, justifica as filas e filas - pela milésima vez. Não há volta a dar. Esta gente tem razão. Toda a gente sabe que em Lisboa nada disto se passa. Não existem filas. Quais filas? Lisboa é uma cidade onde se circula perfeitamente à vontade, sobretudo pela manhã e ao final do dia. É um verdadeiro passeio relaxante no parque. Não há cá congestionamentos. Também não existem filas à porta dos sítios da moda. Nada disso! Sempre que abre um restaurante, está às moscas. Não é preciso esperar umas horas , com o estômago colado às costas, para jantar. Também é facílimo encontrar um lugar de estacionamento. E mais! O estacionamento é gratuito. E quando, raramente, não é, é barato! Baratissimo. Dá vontade de deixar ali o carro estacionado o resto do mês, só para aproveitar a pechincha. Da mesma forma, dá gosto assistir a qualquer concerto. Não há uma fila de trânsito, nem uma fila à porta. Nada. É um vazio, dá gosto passear nas imediações dos festivais e pavilhões de espectáculos, nestes dias. Maravilha. 

Podia continuar o exercício, mas, sem mais demoras, dou o objectivo como cumprido.

PS- E sim. Por muito que custe e faça doer um bocadinho o ego, aquele que foi considerado o 2º melhor restaurante de comida japonesa fora do Japão,  está localizado na Margem Sul. Mas não precisam de lá ir. Já é suficientemente difícil reservar mesa para jantar. E as filas? Nem vos conto.




1 de julho de 2015

Da nova Lei do Álcool

Tenho estado a inteirar-me sobre a nova lei do Álcool, mais concretamente sobre a proibição de venda de toda e qualquer bebida alcoólica a menores de 18 anos, e estou para aqui preocupadíssima com um assunto que não me sai da cabeça:
 
E agora? O Urban fecha portas?