É basicamente isto.

É basicamente isto.

30 de dezembro de 2012

2102 em análise, ou aquele que é um Ano que quero ver pelas costas.

Nenhum ano tem apenas coisas más. Acredito que isso seja verdadeiramente impossível. Mas 2012 foi, se tiver que fazer um balanço final e escolher entre Ano bom ou Ano mau, um ano merdoso. Sim, na sua maioria, foi um ano merdoso. Mas até os anos merdosos têm as suas vantagens. Aprendemos imenso com eles, com as provas superadas, com os desafios falhados, com os erros cometidos, com as pessoas que se cruzam no nosso caminho e que não valem nada, com as pessoas que mereciam ter recebido muito mais de nós, com tudo. Aprendi imenso, é verdade, mas também afirmo e reafirmo que, PORRA para isto, não era preciso ser um ano tão merdoso. Só metade tinha chegado. A sério que só me faltou contar os segundos, ou riscar na parede do quarto os dias que faltavam para o fim do Ano.
Há sempre coisas que temos que agradecer, pessoas sem as quais tudo teria sido mais difícil, momentos vitoriosos. Claro que sim. E, apesar de tanta dificuldade, digo-vos do fundo do coração, e com a maior sinceridade, que estou deveras orgulhosa de mim. Lidei com tanta coisa este Ano, que a quem possa ter achado que podia ter feito melhor, apetece-me cantar aquela música dos Depeche Mode : "Try Walking in my shoes".
É com muito mais força, muito mais sábia, muito mais confiante que entro em 2013. Sem medos, e com a certeza que será um Ano melhor. A decisão está tomada, é uma obrigação fazer deste Ano uma nova oportunidade todos os dias. Não quero nada de concreto. Quero apenas manter-me fiel ao que aprendi, ter e oferecer às pessoas à minha volta o melhor Ano possível, valorizar o que tem valor e desvalorizar o que não tem, viajar sempre que possa, continuar a escrever, e ter as minhas pessoas à minha volta. Aquelas que compõem o núcleo duro.
Desejo-vos o mais fantástico dos Anos, e agradeço o quanto enriqueceram o meu 2012. Este cantinho tornou-se uma companhia especial. Obrigada a todos!

28 de dezembro de 2012

Às vezes pergunto-me : serei uma mulher?

Corram, corram todas e todos! Os saldos começam hoje! Não se atrasem! Não deixem que vos passem a perna! Agarrem aquela camisola que andam a namorar, e lutem pelo par de botas carissimo, mas que vai fazer um vistaço! Ainda aqui estão?? Então? Mas não me expliquei bem?

Nãaa. Este não é o post que vou escrever. Não consigo escrever uma coisa destas, não me está nos genes. Pura e simplesmente, não está. Estou farta, mas mesmo FARTA de ouvir falar nos saldos e da loucura que por aí se vive. O que me leva às provas que tenho reunido, ao longo dos anos, sobre atípica mulher que sou em certas coisas. Vejamos:

Prova #1 - Gosto de futebol. Gosto muito, mesmo. Mais depressa troco idéias sobre o momento actual do meu SCP, do que sobre a última colecção da Dior;

Prova #2 - Não uso 1.254.122 de cremes, e sou incapaz de gastar um balúrdio com eles. Chego a ter ataques de riso quando oiço o preço de alguns;

Prova #3- Não vejo a Gabriela. Nunca verei, parece-me. Fico completamente perdida quando oiço falar das personagens e sofro na pele o espanto do "não vês?? Como??". Pois, não sei, mas não vejo;

Prova #4 - não morro de amores por maquilhagem. Não pagarei, portanto, 50 € por uma base. Desistam de mim, vendedoras; 

Prova #6 - nunca pedirei uma salada num restaurante.

Prova #7, recentemente reconhecida - Sou incapaz de me dirigir às lojas nos primeiros dias de saldos. É que nem por nada deste mundo (talvez se não tivesse mesmo nada para vestir ou para calçar). Nestes dias, ando precisamente na direcção oposta. Quero, até, evitar as estradas que conduzem aos centros comerciais mais próximos. Serei sempre aquela que diz "Não encontrei nada nos saldos". E porquê? Simples : ou nem lá meti os pés, ou fui no último dia e nem um pijama para os dias mais frios encontrei.

Mas vão, vão vocês. E boa sorte. Não venham é depois queixar-se que foi insuportável, e que levaram pontapés e estaladas. Estavam à espera do quê? Festinhas?

27 de dezembro de 2012

Quando precisamos deles...

Custa-me este mundo e o outro, admitir que preciso de um homem para certas tarefas. Custa-me mesmo. Gosto de achar que sou auto suficiente, que posso fazer tudo sozinha, que o céu é o limite. Mas depois deparo-me com tarefas aparentemente mundanas, e percebo que não. Eu lá sei trocar o médio do carro, vedar a torneira da cozinha, pendurar quadros ( sem atirar meia parede por terra), ver que raio se passa com o vidro do carro que só abre quando está para aí virado? Não sei, pronto. Dito isto, homens que me conhecem, se receberem uma chamada minha nos próximos dias, temam. O mais provável é terem sido escolhidos, com muito carinho, para estas tarefas. A escolha mais óbvia é o suspeito do costume, o rico maninho, mas nunca se sabe. Até ver, o moço tem feito um trabalho bem feito.

Não vou correr o risco que implicaria provar que consigo fazer qualquer uma daquelas coisas. Consigo, certamente. Mas cair do escadote e partir a cabeça, cortar um dedo na troca do médio, ou, jeitosa e habilidosa como sou, provocar uma inundação na cozinha, não compensa. Há coisas que, pura e simplemente, são tarefas deles. E ainda bem.


Swing.

"Os casais que aderem ao swing mantêm relações sexuais com outros casais (troca de parceiros) sem investirem em laços emocionais. Não praticam a monogamia do ponto de vista sexual, mas assumem-se como monogâmicos ao nível emocional." Estas palavras são de uma psicóloga.

Sim, vamos fugir ao tema dominante (Natal, presentes e afins) e falar de Swing. E porquê? Não, não sou uma praticante, mas é um tema que me desperta uma curiosidade enorme e que parece estar cada vez mais presente na vida dos casais. É com alguma estranheza que constato esta realidade, e parece-me deveras interessante a "evolução" dos relacionamentos a dois neste sentido.

Diz a maioria dos praticantes, que não estamos perante um caso de infidelidade. É uma prática consentida e assumida de comum acordo. De facto, por definição, infidelidade é traição e aqui não há traição. Além disso, não existem laços afectivos, nem podem existir. Mas não será a própria iniciativa de um dos membros do casal, já um acto de infidelidade? O parceiro/a quer estar com outras pessoas. Este será, certamente, o primeiro pensamento de quem ouve a proposta. Ainda que venha a concordar com ela. E como é que se lida com isto? A proposta, só por si, pode ser o suficiente para arruinar um relacionamento de anos, quando mal recebida.

Passemos ao campo prático. Como é que isto funciona? Dizem os Swingers, que existem clubes restritos, festas privadas, onde se pratica o swing. O plano é, basicamente, frequentar um desses locais, socializar, escolher um casal e fazer a troca. Bom, os tempos não são o que eram, é facto. Mas isto é coisa para me fazer uma confusão, que a minha cabeça dá um nó gigante. Como é que se "entrega" assim o parceiro/a a outra mulher/homem, sabendo qual é o propósito? E o que é que se diz? "Até já"? "Boa sorte"? E depois? Regressam a casa, no mesmo carro, e partilham as experiências? O que é que se pergunta? "Foi bom?". E depois a vida segue o seu rumo normal? Há casais que não recuperam desta experiência, mas também existem aqueles que dizem que foi o que salvou a relação, o casamento.

Cada um vive como quer, desde que com isso não prejudique os outros. É certo, há que respeitar. Mas, e correndo o risco de ser mal entendida ou de me dizerem que não sei do que falo, na minha opinião, os swingers não querem ter uma relação. Não chega. Não se imaginam com a mesma pessoa, com essa e apenas essa, o resto dos dias. Se estão em vantagem em relação aos puros infiéis? Claro que sim. Mas se são infiéis na mesma? Sim, sem dúvida. Essa história de dividir a infidelidade em fisica vs sentimental, soa-me a disparate dos grandes.

 
Dizem os especialistas que a monogamia é contra natura. Talvez seja, talvez não. Talvez para algumas pessoas seja, até, impraticável e para as outras seja a única forma de estar. Uma coisa sei : se namorado/marido/companheiro meu um dia ousar fazer-me esta proposta, viro costas tão depressa, que não tem tempo de dizer a palavra Swing até ao fim. Corro o risco do pobre estar só a convidar-me para dançar, mas nunca se sabe.


26 de dezembro de 2012

Enough Now.

Se algum dia me esquecer, lembrem-me que aquilo que quero noutra vida (já agora, dava um jeitaço acreditar na reencarnação) é não ser saudosista. A sério. Não quero cá disso. Tenho uma mania imensa de ter saudades de sítios, de coisas, de datas, e, para mal dos meus pecados, de pessoas. E se já todas as outras são difíceis, ter saudades de pessoas que fizeram parte da nossa vida, pode mesmo ser uma valente trampa. E sim, eu não tenho problemas alguns em admitir as saudades, ou em expressar sentimentos. Tenho mesmo problemas grandes, é em lidar depois com as dores em todos os ossinhos do corpo quando me estampo à grande. Isso sim, é um problema. Faço parte do grupo de pessoas que prefere não deixar coisas importantes por dizer, e começo a desejar, verdadeiramente, passar-me para o outro lado. Guardar para mim alguns sentimentos, começar a fazer cada vez mais sentido. Mais um campo a rever e a treinar em 2013 (com toda coisa que preciso que mude, o ano não vai chegar).

Não me interpretem mal. O Natal foi bastante feliz e tive ao meu lado a larga maioria de pessoas que me fazem falta. O problema são os sentimentos que palpitam dentro de nós nestas datas importantes. Para dentro, sentimentos! Para dentro.


23 de dezembro de 2012

Queridos leitores, vocês mereciam um saco XXL carregado de prendas. Um trenó a abarrotar. As meias tão cheias, que rebentassem pelas costuras. Este mundo e o outro. O George Clooney para as senhoras, a Sofia Vergara para os senhores. Como nada disto me é possível de vos ofertar, deixo os votos de um maravilhoso Natal para todos. Que recebam alguns presentes, sim, mas, sobretudo, que não vos falte aqueles que amam ao vosso lado. Isto sim, é importante. Isto sim, faz a diferença. A mim faltará pelo menos uma pessoa, e é incrível a falta que me faz.


Encontramo-nos depois do Natal...um pouco mais anafados, todos.

22 de dezembro de 2012

Ai, Ai os Homens - Versão Natalícia.

Gosto de pensar que aquilo que vou escrever é um dado adquirido para a maioria de vocês, homens que habitam este Mundo. Por outro lado, por experiência própria e com base noutros relatos femininos que tenho oportunidade de ouvir aqui e ali, entre Amigas, nos cafés, nas redes sociais, parece-me que ainda restam algumas dúvidas sobre esta questão. Vamos lá ver.
Homens que querem oferecer um presente às namoradas, mulheres, companheiras, e não querem levar com ele na cabeça, prestem agora muita atenção. Vão buscar um bloco e uma caneta, concentrem-se, interiorizem o conceito, escrevam 100 vezes no bloco, o que for preciso: salvo RARAS e honrosas excepções, as mulheres da vossa vida não querem receber utensílios para a casa. NÃO querem. Temos portanto duas palavras aqui importantissimas . RARAS e NÃO. Agora, à contrário : A larga maioria das mulheres, conta receber um presente que denote preocupação na escolha, sensibilidade, atenção aos seus gostos. A fritadeira, a tostadeira, a torradeira, o micro-ondas, a máquina de lavar, etc, não será bem vinda. E, dependendo da vossa escolha, levar com elas na cabeça, pode ser trágico. A situação torna-se ainda mais compicada, insustentável mesmo, quando  vivem juntos. Estão , basicamente, a "gritar" que as tarefas domésticas são dela. E como são dela, faz sentido oferecer uma ajuda. ERRADO. Não vão por aí, a sério.
Conselho de CM : Façam um esforço, prestem atenção, oiçam as mulheres da vossa vida.

PS - Certifiquem-se se estão perante uma das honrosas excepções, ou perantes as restantes. E poupem muita chatice e algumas possíveis noites no sofá. As costas também agradecem.

21 de dezembro de 2012

Pequeno mimo = Coração cheio.

Ontem foi um dia daqueles que queremos esquecer, atirar para trás das costas, queremos acordar e perceber que foi só um sonho mau (pesadelo é uma palavra muito forte). Não foi, mas gostava mesmo que tivesse sido só isso. Aqueles dias que não vislumbramos forma de acabarem bem, em que nos falta o chão, duvidamos de tudo aquilo em que acreditamos, perdemos fé, sentimos um cansaço extremo, não fisico, mas extremo, achamos que está tudo errado, virado do avesso, de pernas para o ar. O meu dia foi assim, um saltitar entre todas estas emoções e um atirar de toalha ao chão. Não sou pessoa de desistir, nunca fui, mas conheço bem os meus limites e sei, sobretudo, quando chega o momento em que já fiz tudo o que estava ao meu alcance.
Depois acontecem coisas que me fazem acreditar, contra tudo aquilo em que sempre acreditei, que não existem mesmo coincidências. Recebi, mesmo ao final do dia, o pequeno mimo mais amoroso do Mundo e derreti por completo. O postal enviado pela minha pequena e maravilhosa M., cheio de fotos lindas e de palavras que enchem qualquer coração, chegou tão na altura certa, que nunca conseguirei agradecer o suficiente. Deu-me cabo do resto do rimel que ainda resistia, mas valeu cada palavra e cada sorriso que me arrancou!! Pequena M., vamos ter uma vida maravilhosa juntas, cheia de grandes momentos e muita cumplicidade. Se conseguir retribuir metade da felicidade que já me dá saber que existes e és "nossa", já serás muito, mas muito feliz.

Obrigada Mana. Acertaste em cheio. Como sempre.



 

20 de dezembro de 2012

A Pantufa usa-se em casa.

Raramente falo de moda, ou de conselhos relacionados com moda neste Blog (não comecem já a pensar que ando por aí desalinhada, que eu até sou uma pessoa que faz gosto em apresentar-se decentemente, o problema é que, pura e simplesmente, nao tenho paciência para falar de moda ou do que se vai usar, ou do que se usa, e afins) mas vou abrir uma pequena excepção para falar de uma moda feminina que eu não entendo. Estou farta de saber que é uma questão de gosto, mas tenho para mim que, neste caso, eu é que tenho razão e a maioria das mulheres anda enganada.
O que é isto de andar de Pantufas na rua? Sim, Pantufas, que estas "botas" não têm outro nome, por muito que se tente chamar-lhes outras coisas. Não me lembro bem como nem quando esta moda começou, mas sei que tremo de horror sempre que as vejo passar nos pés de alguém. Pior do que a versão clássica, só mesmo as versões coloridas. Pondero que sejam aceitáveis num passeio à Serra da Estrela, por exemplo. 
Há dias comentei este assunto e em reposta ouvi "Mas são umas Ugg!". Pior. Muito pior. Pior do que comprar umas pantufas para andar na rua, só mesmo comprar umas pantufas carissimas para andar na rua. Juro que até os meus chinelos de quarto "zebrados" faziam melhor figura.



19 de dezembro de 2012

Perdidamente Florbela.

Fixem estas datas: 26, 27 e 28 de Dezembro. Na RTP1, às 21h30, uma minissérie sobre a vida de Florbela Espanca.

Com as participação de Dalila do Carmo, Ivo Canelas e (rufar de tambores, sff) o Deus na Terra Albano Jerónimo. Não quero perder. E a sério que não é só pelo Deus na Terra Albano Jerónimo (até este nome que não se entende de que cabeça saiu, passa despercebido neste Homem).

Gosto de tantos poemas desta Senhora, que é difícil escolher um. Mas, hoje, pode ser este :

"Escreve-me ...


Escreve-me! Ainda que seja só
Uma palavra, uma palavra apenas,
Suave como o teu nome e casta
Como um perfume casto d'açucenas!


Escreve-me!Há tanto,há tanto tempo
Que te não vejo, amor!Meu coração
Morreu já,e no mundo aos pobres mortos
Ninguém nega uma frase d'oração!


"Amo-te!"Cinco letras pequeninas,
Folhas leves e tenras de boninas,
Um poema d'amor e felicidade!


Não queres mandar-me esta palavra apenas?
Olha, manda então...brandas...serenas...
Cinco pétalas roxas de saudade..."

Esclarecimento para os utilizadores do Instagram.

Antes que comecem a apagar o "Instagram", a maldizer o dia em que o instalaram e à procura de fotos vossas vendidas pelo Mundo, atentem nesta declaração:

"Foi interpreteado por muitos que nós iríamos vender as vossas fotos a outros sem qualquer compensação. Isto não é verdade e é um erro nosso que esta linguagem seja confusa", escreveu o responsável, que é taxativo: "Para ser claro: não é nossa intenção vender as vossas fotos. Estamos a trabalhar numa revisão da linguagem nas condições de uso para garantir que isto é claro”.

Na parte que me toca, já começava a confirmar a minha falta de sorte indiscutível, uma vez que a notícia "estoirou" no dia seguinte a ter começado a usar esta aplicação. Lucky me, hein? Por outro lado, parecia-me difícil ser mesmo assim.


Aguardem-se as cenas dos próximos capítulos.

18 de dezembro de 2012

Os duros também caem.

Malandros e malandrecas, pensavam que vos ia falar do quê? Humm? Mau maria...já por mais de uma vez disse que isto é um blog decoroso. Bom, adiante, que não é nada do que estão a pensar. Vou mesmo falar de mim, aquele assunto que interessa sempre. Eu peço desculpa, nem sou nada maricas com estas coisas, não sou de ficar abalada, mas lá terá de ser. Tenho uma filha de uma p***de uma constipação em cima, que não me aguento. Raramente fico doente, mas quando fico, sim senhora. Não me posso queixar. É à grande. Dói-me tudo ( até à ponta da madeixa) e só consigo respirar por uma narina. Estou rouca e cheia de tosse. Tenho frio, sempre frio, logo eu que sou a pessoa mais encalorada que conheço. Resumindo, vou tentar chegar ao Natal , mas não prometo.
Por falar em natal, digo-vos do fundo da alma, que isto de andar a fazer as últimas compras de Natal com uma constipação destas, é do fim do mundo. E digo-vos, também, que estão para cima de 30º nas lojas, portanto mesmo quem não está doente, vai ficar. Garanto-vos eu.
Bem sei que nada disto vos interessa muito, mas tinha que desabafar com alguém. E com aa voz nasalada como está, tenho vergonha de telefonar.

PS se alguém disser que a minha voz já é nasalada por natureza, como aquele senhor que um dia, em trabalho, falava comigo ao telefone e me perguntou com um ar muito aborrecido "A menina é de Cascais, não é??", é mentira. Tudo aldrabice.

17 de dezembro de 2012

Pés? Não,obrigada.

Acabo de ler um artigo, do qual ainda estou a recuperar. Começa com a seguinte afirmação enviada por um leitor :

"Adoro pés femininos. Excito-me imenso a vê-los - principalmente as solas -, a tocar-lhes, a lambê-los e a cheirá-los. Fazem-me atingir o orgasmo facilmente.Também gosto de sentir o cheiro de sapatos e meias de vidro. Isto é normal?"

É certo e sabido que cada um é como cada qual, que cada um tem o seu gosto (ou falta dele, pronto, não aguentei!), mas eu tenho uma enorme dificuldade com este assunto. Assumo que tenho. Eu não gosto de pés. Pura e simplesmente. Não gosto dos meus, não gosto dos outros, não gosto de nenhuns. Sempre que oiço alguém dizer que há pés bonito, faço um esforço imenso para pensar que talvez seja possível e que eu simplesmente não consiga vislumbrá-los. Não preciso, assim sendo, de comentar a afirmação que este leitor faz (e a qual quero esquecer depressa, sob pena de me assombrar as noites...).
Isto terá certamente uma explicação. Analisado do ponto de vista psicológico, deve haver um motivo para este bloqueio. Não me limito a não apreciar pés, vou mais longe. O bloqueio que tenho com esta parte do corpo é tamanho, que creio ser essa a explicação para nunca saber o que as pessoas que passam o dia comigo, as pessoas com quem me cruzo na rua, a senhora que vejo todos os dias no café, têm calçado. Se me perguntarem, a resposta é, invariavelmente, "Agora que penso nisso, não faço ideia". Não olho para os pés das pessoas. Estejam calçados ou descalços. E, sendo mulher, dizem-me que ainda mais estranho isto é. Parece que as mulheres nasceram todas com o gene da apreciação e análise do calçado alheio. E eu bloqueada. Expliquem-me lá isto.

Ps- também podem responder ao senhor : aquilo será normal?

16 de dezembro de 2012

Pena de Morte.

Só me ocorrem estas palavras quando penso no mais recente massacre nos EUA. Já tive a discussão sobre o tema pena de morte, dezenas de vezes. Centenas, provavelmente. Concordo com alguns argumentos contra, sobretudo porque os tribunais e a justição são falíveis. Mas em casos destes, que não oferecem dúvida sobre o Autor e a monstruosidade do crime, digam-me que a pena de morte não é a única que faz sentido. A sério, convençam-me lá disto. Convençam-me lá que animais destes merecem uma segunda oportunidade, que podem ser novamente inseridos na Sociedade, que é possível recuperá-los. Uma merda é que é!
Não sou Mãe. Não sei se algum dia serei, mas só posso imaginar a dor que todos aqueles pais sentiram até saber quem tinham sido as vitimas. E não consigo sequer imaginar a dor que sentiram aqueles que, infelizmente, receberam a pior das notícias.
Também não consigo imaginar o que é preciso alguém ter dentro de si para fazer o que este monstro fez. mas uma coisa eu sei : pena de morte para estes animais. Já!

15 de dezembro de 2012

Fizeste bem, miúdo...

...marcar o penalty para quê? Ainda ganhávamos o jogo. E Deus nos livre e guarde disso, não é? Depois faziamos o quê? Sei lá, já não nos lembramos. É bem Ricky, é bem...Ainda nos habituavam mal. E não queremos isso.



14 de dezembro de 2012

Giras. E boas...espero.

Sem querer, abri um presente de Natal antecipadamente. E a sério que foi mesmo sem querer, porque tenho por hábito abrir todos os presentes na noite de 24 de Dezembro. É uma longa história, mas ontem abri um presente de Natal. E lá estavam elas, as famosas Word Cookies. Tinha ouvido falar deste projecto, mas não o conhecia ainda, ao vivo e a cores. Finalmente, alguém que me conhece bem e sabe que adoro comida e palavras, lembrou-se que este presente fazia todo o sentido. Obrigada R.! Foi um excelente presente.
Tinha prometido guardar o presente intocado até ao dia 24. Foi sol de pouca dura. Afinal vou quebrar a promessa assim que chegar a casa. O dia está mesmo a pedir.
Já não irão a tempo de fazer encomendas que cheguem a tempo de ofertas de Natal, mas pode ser que consigam encontrá-las nas lojas indicadas no site.

É um presente original, útil, engraçado e bom. Espero. Mais logo já sei dizer.


Dos dias que começam mal.




Pouco passa das 9h e eu, que todos os dias acordo a pensar em ser uma pessoa melhor e mais tolerante (nem que seja pelo espirito da época, e depois façam-se figas para que fique interiorizado), já estou de madeixas em pé (e literalmente, que uma pessoa não vai à janela espreitar as condições meteorológicas, e passa uns bons 15 minutos de secador de cabelo em riste para nada!):

- no Comboio, fico a saber (sem nada perguntar, pela minha alma), que a vida sexual de uma senhora na casa dos 40, não vai tão bem como a da amiga/companheira/pobre coitada que a acompanha. Por momentos, temi estar perante mais um caso de divórcio inspirado nas "Cinquenta Sombras de Grey". A viagem curta não me deixou (praise the lord!) saber o desfecho desta situação dramática;

- descubro que hoje é um daqueles dias em que nem com um guarda sol aberto teria chegado ao trabalho sem parecer ter atravessado o "Sandy" (sei que o assunto é sério, mas juro por duas madeixas que atravessei uma espécie de mini tornado);

- lembro-me, com verdadeira piedade de mim mesma, que tenho dias de férias que podiam (e deviam) ter sido utilizados esta semana;

- Leio, pela enésima vez, que o Godinho Lopes não levanta o cu da cadeira da presidência nem por nada; Leio, pela décima vez, que o Vercauteren acredita do terceiro lugar, e fico com a certeza que o plano só pode passar por exterminar toda a equipa do Braga.

Estava pronta para voltar para casa. Prontinha.



13 de dezembro de 2012

Os Reis dos Gazeteiros.

Este post podia falar sobre o filme que todos conhecemos, e que tantas vezes vi na adolescência. Mas o tema efectivo do post, faz com que aquele Rei dos Gazeteiros pareça um menino do coro, em comparação com estes Profissionais da arte da Gazeta.
Estão sem ideias para uma boa desculpa para não trabalhar? Querem livrar-se de uma multa de trânsito? Não querem pisar o altar, mas não sabem o que dizer? Este é o site que procuram. Inspirem-se e aproveitem para dar umas boas gargalhadas pelo caminho. De facto, a imaginação (e a distinta lata) não tem limites! O Ser humano não pára de surpreender o próximo.

Algumas das minhas preferidas :

"I can' t come to work today because the city is paving my street and I cant get out!"

"The dog ate my car keys. We're going to hitchhike to the vet "

"Person to police officer after being pulled over for speeding: "I'm sorry officer, but I was trying to blow a leaf off my windshield".

Podem sempre contribuir com as vossas melhores desculpas, para aumentar a dimensão do site e da informação pertinente que ele disponibiliza. Ou apenas dar uma vista de olhos, naqueles dias em que precisam de qualquer coisa que vos faça rir.





12 de dezembro de 2012

Pessoas, acudam!! Ajudem esta causa.

Bom , a pedido das várias pessoas que andam por aí a moer o miolo com o meu presente de Natal (porque sou esquista, não gosto de nada, torço o nariz a tudo, tenho alergia ao pechisbeque, tenho tiques de rainha, e etc), deixo algumas ajudas preciosas. Eu não queria estar a pedir assim, porque sou timida e gosto de dizer que não interessa o presente mas sim a intenção, que isto hoje em dia não há nada como ser politicamente correcta, mas vejo tanta dificuldade, que não suporto que percam mais um minuto.

Para começar, temos este pequeno. A cor não é importante, mas, se não se importarem, prefiro esta. Ou preto, vá. Eu vou tratando de comprar o lenço para prender o cabelo e os óculos de sol estrela de Cinema.


Para aqueles que não cheguem a tempo de comprá-lo, deixo duas alternativas. E aqui a cor não importa mesmo, sintam-se à vontade. Mais uma vez, eu farei a minha parte : vou já comprar as capas para não andarem desprotegidos. Nunca julguem que não valorizo os presentes dos Amigos :





 Se preferirem, apesar de não ser a melhor das ideias a meu ver, também podem juntar-se e fazer uma "vaquinha" entre vocês. Compreendo, tendo em conta o cenário presente.
Importante mesmo, é que se apressem. O Natal está aí à porta.

PS- se acharem que este post só pode ser uma brincadeira (não confirmo, nem desminto...), deixo uma outra sugestão que muito me apraz, e que vos pode beneficiar em eventuais futuros convivios:




11 de dezembro de 2012

Onde deve ser estabelecido o limite?

Só ontem (juro que não hibernei nem tenho estado debaixo de uma pedra) chegou ao meu conhecimento a partida de rádio realizada por dois jornalistas a propósito do internamento da Princesa Kate Middleton. Até aqui a notícia só me causa o mesmo tipo de urticária que me têm causado todas as notícias sobre a gravidez, e os enjoos, e a cor de roupa que vai comprar, e a cor do quarto, e tudo o mais! Não se aguenta, a sério que não. Não bastava o que se passou no dia do casamento, agora é esta novela até ao nascimento e nem quero imaginar depois do nascimento. Seja como for, e desde o dia em que milhares de portugueses se sentaram de boca aberta a olhar para a emissão do casamento, que já nada me espanta. Ou achava eu que não.
O que é isto da partida que culminou com o (ao que tudo indica) suícidio de uma enfermeira do Hospital? A ser verdade, a situação tem tanto de trágico, como de patético. Nem a partida tem qualquer tipo de piada (ligar para o hospital para saber o estado de saúde, fazendo-se passar pela Rainha?? Really??), nem será motivo para alguém cometer suicidio.
Esta questão faz-me mesmo pensar nos limites. Estamos, claramente, a passar todos os limites em vários campos, a perder a noção do bom senso, a não pensar nas consequência de tantos actos diários. Mas , neste campo em concreto, a questão é ainda mais flagrante. Este esmiuçar da vida pessoal das figuras públicas, esta curiosidade sobre o mais pequeno pormenor da vida destas pessoas, esta intromissão na esfera pessoal, é um absurdo. É inaceitável. Há que estabelecer limites e depressa.
Desta vez a falta de limites, terá saído já demasiado cara, a confirmar-se o suícidio.


10 de dezembro de 2012

Anna Karenina.

Este sabia que não podia perder. E consegui vê-lo já este fds, o que foi uma excelente notícia. Fiquei pregada à cadeira e de olhos fixos no ecrã todos os 130 minutos...excelente, a todos os níveis. Ou, pelo menos para quem gosta do género e, sobretudo, para quem acha a Keira uma das melhores actrizes desta geração. E eu acho! Além de lindissima, é uma actriz de mão cheia.
Baseado no Romance de Tolstói, relata a história da mulher que se sentia vazia apesar de toda a riqueza, popularidade e atenção que recebia. E, sinal que estas coisas não são exclusivo dos tempos modernos e o problema já vem de trás, cai em desgraça quando conhece um homem capaz de lhe dar a volta à cabeça e fazê-la colocar em causa toda a sua realidade. Está irrepreensivelmente interpretado pela Keira e pelo Jude Law( no papel no Marido traído, a personagem bondosa e estável). A história, essa, é sobejamente conhecida e não tem um final feliz.
Surpresa, surpresa, foi a interpretação da fonte de desejo e pecado de Karenina : Aaron Taylor-Johnson, no papel de Conde Vronski. O que é isto, Senhoras? E senhores também, vá. Fiquei de cara à banda com o charme desta personagem! É ver para crer, vão por mim. Uma presença de se lhe tirar o chapéu. O destaque vai para ele, perdoem-me. A foto que aqui fica é dele também.


8 de dezembro de 2012

Will You Marry Me?

Nos últimos tempos tenho visto uma série de noivados a nascer à minha volta. Nunca fui aquela pessoa que tem o sonho de casar desde pequena, que idealizou o dia de casamento, que sabe que um dia casará. Mas até eu, que não tenho o Casamento como uma imperatividade, acho isto deveras bonito! E vou achar sempre. Uma pessoa que pede outra em casamento, tem que (pelo menos naquele momento, por muito que um dia as coisas mudem) sentir tudo o que de mais bonito se pode sentir por outra pessoa. Acreditar que é possível passar o resto da vida ao lado dessa pessoa? É qualquer coisa. Literalmente.
Fico sempre derretida com tudo o que envolve os pedidos de Casamento. Com o empenho num pedido original e inesquecível, com a escolha do anel perfeito, do momento ideal. O meu lado romântico fica verdadeiramente preenchido quando alguém acredita que poderá ser para sempre. É corajoso e é bonito de se ver.
A todos os homens e mulheres (sim, que isto não é um exclusivo masculino, apesar do que manda a tradição) que tiveram a coragem de fazer A pergunta, os meus parabéns! E a todos que se empenham no pedido perfeito para fazer dele um momento especial, os meus duplos parabéns.
Aos outros que ainda não tiveram a coragem, que estão indecisos...bom, é legítimo. O Casamento é uma coisa importante. Mas...deixo aqui um pequeno lembrete, que a Beyoncé tão bem interpreta :

7 de dezembro de 2012

Piroseiras de Natal.

Na categoria das piores, as minhas eleitas são :

- As fitas farfalhudas e bi-colores das árvores de Natal;
- Os Pais Natais pendurados nas varandas, nas paredes, a entrar nas chaminés dos prédios. Really?;
- As iluminações de exterior, naquela árvore de borracha enfezada que temos no quintal;
- A roupa de Natal (isso só resultou mesmo no "Diário da Bridget Jones");
- As meias penduradas na lareira.



E as minhas piroseira preferidas:


- CDS carregados de músicas de Natal;
- Os gorros de Natal na noite de 24, para toda a família;
- A mesa enfeitada a rigor;
- As luzes de Natal com música.

Atenção, que eu só uma fã desta Quadra. Mas tudo na vida tem um lado bom e um lado mau.

Piroseiras vossas, há?

6 de dezembro de 2012

Tivesse eu a carteira recheada...

...e não é segredo para ninguem que passaria a vida de Restaurante em Restaurante, ao almoço e ao jantar, de Norte a Sul do País. Era ver-me a conhecer todos, a experimentar tudo o que é prato, a admirar as decorações. Tenho uma verdadeira paixão por Restaurantes. Pareço as crianças, com os olhinhos a brilhar, a reparar em todos os pormenores e a sonhar com o meu, um dia meu, Restaurante. A quem partilha este gosto, recomendo, vivamente, a edição da Revista "Sábado" da passada semana (ainda é possível encontrá-la à venda). A revista traz um suplemento (que já me deixou a babar e a contar os euros...) referente aos 104 melhores restaurantes do País, divididos nas categorias de "Novos", "Económicos", "Saudáveis", "Petiscos" (esta dá-me um verdadeiro jeitaço), "Autor", "Moda" e "Brunch", segundo a votação dos Chefs Henrique Sá Pessoa, José Avillez, Rui Paula e Vitor Sobral.
O suplemento indica o preço médio da refeição em cada um deles (que, segundo a minha experiência, tende a ser optimista em relação ao preço real) , por isso é escolher aquele que vai melhor com a nossa carteira. Quero conhecer tantos, que o melhor no meu caso é começar pelos "Económicos" ...seja como for, vou guardar, religiosamente, este suplemento.

O que as mulheres querem.

Parece que consigo ouvir os homens a correr para ler este post! "Finalmente!!", pensam eles! "Alguém nos vai dar de bandeja aquilo que não conseguimos descobrir até agora". Depois de ouvir pela milésima vez "ninguém vos entende", uma pessoa tem que dizer basta.
Homens, larguem as enciclopédias, os livros de instruções (not funny, btw), os livros de auto-ajuda, os sites de apoio, as conversas de bar com os amigos. E, sobretudo, simplifiquem, que isso das mulheres serem complicadas, está completamente ultrapassado. E tendo em conta que não é provável que venham a ter a sorte do Mel Gybson (e ser o M.Gybson já seria, por si só, a vossa sorte...) e passar a ouvir os pensamentos das mulheres, acreditem em mim. As mulheres querem coisas simples, daquelas mesmo básicas, que existem desde os primórdios da humanidade : Respeito, Carinho, Amizade, Lealdade e Companherismo. Juntem a isto uma boa dose de sentido de humor, e têm a vida feita.  Talvez por ser Mulher, me custe entender qual é o mistério à volta do que queremos. Parece-me, sinceramente, que o verdadeiro problema não é este. O problema é o trabalho, o esforço, o empenho que implica ter estas coisas em mente e agir de acordo com elas. Pois. É preciso desligar as consolas, ir de vez em quando a uma florista, fazer uma ou outra surpresa, prestar atenção ao que dizemos e entender que precisamos de apoio em determinado momento, repartir (não, não é ajudar porque só ajuda quem não tem obrigação) as tarefas domésticas, ter uma sensibilidade que se possa dizer um bocadinho maior do que uma bota da tropa (peço desculpa, mas é o que alguns têm),  e não esquecer de mostrar (com gestos simples, não precisamos que conquistem o mundo para nós) o quanto a Mulher que têm ao vosso lado é importante. Parece difícil? Então, agora pergunto eu, não será mais ou menos isto que os Homens querem? E escusam de me vir dizer "Ah, mas depois na prática é muito complicado, porque são imprevisíveis e mudam e ideias e uma pessoa não sabe se vai para a direita ou para a esquerda!". Tretas. Não venham com tretas. Deixem-se de desculpas. É tão simples, que até chateia.

5 de dezembro de 2012

Notícia de interesse público. Elevado interesse!!

Li hoje que o Pinto da Costa está a pensar deixar a presidência do FCP. "Nem mais 5 anos", terá ele dito. Se isto não é uma boa notícia para quem gosta de Futebol, vou ali e já venho!! O mundo do Futebol vai mudar, ou deixará o Legado? E agora, Portistas? Confiam na manutenção do espirito campeão, ou ele abandonará também o Dragão? Eu ficaria apreensiva. É que parece-me que o percurso Portista das últimas décadas deve muito à (como dizer??) trafulhice mais ou menos bem disfarçada sapiência do Presidente. Veremos. Seja como for, aqui o Sol agora brilha e não tenho certeza se será coincidência...

Di, Amiga do coração, se estás a ler isto, Perdoa-me. Perdoa-me da mesma forma que perdoei aquele dia em que me disseste, em pleno derby, que te era indiferente a vitória do SCP ou do slb (com letra pequena, bem pequena. Como merecem).

Senhoras...aproximem-se.

Estão cá todas já? A prestar atenção?

Então vejam várias formas de dar com Mr. Clooney ( Ou Deus na Terra, o que lhe quiserem chamar...) em doido...e sorriam o resto do dia.



4 de dezembro de 2012

I can do it.

Tenho tanta coisa para mudar em 2013, que o melhor é começar já em 2012. Já tenho pouco tempo, é um facto. Mas sou forçada a confrontar-me com coisas para mudar. E não podemos carregar no botão "off" e escolher só pensar nelas daqui a um mês, não é? E ainda bem que assim é. Quando percebemos o que está errado, o que podemos fazer melhor, o que tem que ser trabalho, há que meter mãos à obra o quanto antes. É uma espécie de resolução de Ano Novo antecipada.

Tenho tanta coisa para mudar. Já tinha dito, eu sei. Mas é mesmo muita coisa. Ou talvez não seja assim tanta, mas a importância que tem e a dificuldade que acarreta, trazem uma dimensão de gigantes a esta resolução. É absolutamente obrigatório mudar a minha perspectiva sobre as pessoas. E com ela, o meu comportamento. E com ambos, a forma como me relaciono. Isto é grave, acreditem. Mais grave ainda se torna, quando sabemos de antemão que as pessoas que mais sentem na pele estas nossas falhas e faltas de crença, são as pessoas que mais gostam de nós e que estão mais próximas. Exigir menos, não esperar o pior e a desilusão, não procurar a perfeição e reagir com muito mais compreensão (porque eu própria estou longe de ser perfeita), são objectivos que quero (e vou) atingir.

Todos temos passados que vão sempre estar presentes; desilusões que não se esquecem; traumas que vieram para ficar, medos e receios. Mas se aprendermos a lidar com eles, a colocá-los num sítio onde raramente nos assombrem, a chutá-los para bem longe quando começam a querer visitar-nos, é possível viver com a certeza que eles existem, mas não vão afectar-nos mais. Já foram vividos, está na altura de serem "enterrados" num qualquer sítio onde não nos prejudiquem. A nós e aos que gostam de nós.

"Sócios", estou concentradíssima nesta etapa.

3 de dezembro de 2012

Tony, o fenómeno.

Começo por pedir desculpa a todas (e todos) os fãs do Tony Carreira, até porque é certo e sabido que gostos não se discutem e há muita gente a não perceber o que raio eu vejo na música do João Pedro Pais, mas se há coisa que eu não percebo é o fenómeno de popularidade e de vendas que o nosso Tony é.
Ontem, em pleno Centro Comercial já carregado de gente que lá vai conseguindo comprar os presentes de Natal, a Fnac estava ainda mais intransitavel do que em qualquer outro tipico Domingo do mês de Dezembro. Avistei as filas de senhoras ansiosas, e de papel e caneta em punho e, por segundos, até eu fiquei ansiosa e ainda sorri na esperança de ser alguém que me fizesse por ali ficar um bocadinho (David Fonseca, podias bem ser tu...), mas era mesmo só o Tony. Saí da Fnac o mais depressa que pude, até porque não queria de forma alguma atrapalhar as fãs. E juro, pessoas, juro que me pareceu ver cabelos arranjados em cabeleireiro ali. Podia ser coincidência, podia.
Gostos não se discutem, é um facto. Mas há um outro facto sobre o Tony : não tem voz alguma. Ponto. Qualquer cantor ou grupo que toque em sociedades recreactivas, em bailes da terrinha e afins, tem aquela voz. Pequena, que não passa daquele registo. Lamento, mas é isto. Para mim, o sucesso do Tony deve-se apenas a um facto : às letras das músicas que tocam de forma "fácil" uma grande parte das pessoas. E terá, certamente, uma "máquina" muito bem montada atrás de si e terá o seu jeito natural para lidar com o público. Mas voz? Não há. Nadinha.

PS - e o que dizer da opinião quase generalizada entre as mulheres sobre o imenso charme do Tony? às vezes, pergunto-me se serei Mulher.

30 de novembro de 2012

A vida ainda é bela? Útil para quem tem vouchers.

Se fazem parte do grupo de palermas (como eu...) que têm vouchers desta falecida entidade para utilizar, e não conseguem que uma só alma vos aceite o voucher,  vejam esta informação. Não sei se será mesmo só assim, ou se existem outras opções, mas esta é a informação que mais me tem sido passada.

Seja como for, sempre será uma alternativa diferente a usar o dito para acender a lareira e guardar a caixa para jogar frisbee na Praia...

És "lindo"!

Tenho uma verdadeira adoração pela personagem "Phil Dunphy" da série "Modern Family". Costumo dizer que é o marido que não me importava de ter. O homem faz-me rir, à séria. É todo o conjunto composto pelas expressões e pela personalidade. Simplesmente adorável.

Frases memoráveis no Phil (e que venham mais):











29 de novembro de 2012

A Padaria Portuguesa

Já não falava de comida há quê? Meia horinha? Já tinha lido algures (e agora não me recordo mesmo onde, e gostava de recordar porque essa pessoa merecia fazer umas 50 flexões para não voltar a dizer coisas sem sentido) que afinal os produtos da Padaria Portuguesa não eram assim tão bons e que era tudo muita parra e pouca uva. E sempre que passava à porta ali no Largo do Camões, olhava de esguelha e pensava 3 vezes e nunca tinha cedido. Até ontem. E posso dizer que aquilo não é bom, aquilo é muitooooo bom! Mesmo com jantar marcado para pouco mais de 1h depois, experimentámos o Pão de Deus e uma fatia de bolo (que agora me arrependo de não ter perguntado o nome) e qual deles o melhor.
Saí dali com um dilema enorme em mãos : dar graças ao senhor por não existir nenhuma na minha zona, ou chorar pelo mesmo motivo?
A quem não conhece, recomendo que não perca mais tempo. Vão até lá sem sentimento de culpa e (a não ser que sejam como eu) pensem que "um dia não são dias".

PS- isto não é MESMO um post de publicidade. Nenhum post deste blog é. Não só não sou paga para falar sobre os sítios, como até pago tudo o que consumo.







28 de novembro de 2012

CM, a descobrir coisas desde 1979

Eu já tinha percebido que pelo menos metade do trânsito que aguentamos nas horas de ponta, se deve à pura azelhice dos encartados deste País. Ah pois! AZELHICE. E não é exagero meu. Quem conduz em hora de ponta, sabe que isto é uma realidade. Há os que têm um vagar que não se entende, há os que travam por tudo, há os que não sabem que podem utilizar a faixa mais à direita, há os que provocam acidentes sem sentido, há os indecisos, os mirones. Há de tudo. Ora, juntemos milhares de pessoas destas todas as manhãs e todos os finais de dia nas estradas portuguesas, e voilá! Metade do trânsito absurdo está explicado.
Mas, mais do que isto e porque esta conclusão não é assim tão brilhante, talvez, constatei uma outra que me faz um mal terrível aos nervos. Estão a ver o trânsito na portagem da Ponte 25 de Abril? Esse. A maioria desse trânsito, não é causado pela lentidão da pessoa que recebe aqueles "míseros" 1,55€  de cada condutor. Não, não, não. A maioria dos minutos que perdemos ali, são responsabilidade daquelas pessoas (se isto se entende) que estão uns bons 5/10 minutos na fila, mas, choquemo-nos todos (!), não se lembraram de procurar esse mísero 1,55 € até ao preciso instante em que chega, com espanto(!), a sua vez de pagar. Não, isso é coisa que não passa naquelas cabeças. Sabem que estão ali parados por algum motivo, mas qual será? Há quem leia, quem se penteie, quem se pinte, quem fale ao telemóvel, quem mande mensagens, quem tome o pequeno almoço. Mas são raras as almas que se lembram de ter o pagamento pronto. Reparem nisto. O que dizer destas pessoas? Quem são e para onde vão?
E eu, que estou cansada de perder, pelas minhas contas, pelo menos 5/10 minutos do meu dia numa fila de trânsito por causa desta gente, espero que depois deste post, se faça mais atenção a esta situação. Não me obriguem a andar com cartazes colados no carro com uns colossos "É favor largar a sande de presunto e preparar pagamento! Obrigada".

Já agora, e uma vez que falo da portagem da ponte 25 de Abril, deixo também uma mensagem simples aos motociclistas : "Metam-se na fila". E podem praguejar à vontade, e chamar-me cabra loira. Bring it on.

PAROU!!

Eu falhei. Só posso ter falhado em algum momento. Hoje, possuída que fui pela curiosidade em saber o que se pesquisa por aí para vir dar a este estaminé, descubro que várias pessoas encontraram o "Na Ponta da Madeixa" com a seguinte pesquisa de palavras :

"mangalhos com acuçar trailer"

PERDÃO?!?

Opá, isto é um blog decente e decoroso! O que é que terá falhado?

Digam-me que isto também acontece nos vossos blogues...

27 de novembro de 2012

Morria. Eu M-O-R-R-I-A de susto!

Adoro filmes de terror, adoro aqueles momentos de susto que são tão previsíveis e que mesmo assim ainda nos conseguem assustar, ando morta por ver a "Actividade Paranormal 4" e até me costumo rir de quem morre de medo e não os consegue ver.

Mas...isto é tudo muito engraçado porque estou do lado de cá do ecrã e sei que é um filme (por muito que depois de um Actividade Paranormal nunca seja muito fácil adormecer). Isto para dizer , com toda a certeza do mundo, que o meu pobre coração não sobreviveria a isto! É que nem pensar. A miúda está assustadoramente bem caracterizada...

Realizadores dos programas de TV que me estão a ler : não se atrevam. Eu não sobreviveria, vão por mim.



Pai Natal, Pai Natal

Queridos leitores,

Aproxima-se uma das minhas épocas preferidas ( a árvore está feita quase há um mês, o que diz muita coisa sobre o meu sentimento em relação ao Natal), e alguns de vocês começam de certeza a preocupar-se com a falta de idéias para o meu presente. Não temam, eu ajudo. Até ao Natal, prometo ir deixando aqui algumas dicas e muitos pedidos descarados.
Deixo hoje alguns que encontrei por aí, e que fazem parte dos meus presentes preferidos : objectos (úteis ou puramente decorativos) originais. Quantos mais, melhor!






E o meu preferido:


26 de novembro de 2012

A conta chegará a Alvalade, não duvidem.

Estas são as palavras de uma mulher à beira de um ataque de nervos, depois de já ter passado por diversos outros ! Terapia! Terapia é o que vou ter que fazer graças à brincadeira que é ouvir os relatos dos vossos jogos, minha cambada de nabos disfarçados de jogadores de futebol! Sim, que uma pessoa não é rica e não tem aquele canal que transmite os vossos jogos, mas uma pessoa gosta do Clube o suficiente para ouvir os relatos! E esta, hein? Mas essa mesma pessoa tem que ser doida para aturar a vossa instabilidade. É todo um nível de bipolaridade ao alcance de poucos. Então mas começamos o jogo sem fé, ou com muito pouca, na vossa vitória, passamos para o puro desconsolo ao primeiro golo sofrido, pela pura vergonha e falta de ar ao segundo golo que nem S.Patrício consegue evitar, esboçamos um sorriso -que até pode ser de pura incredulidade- quando marcam o primeiro golo, entramos num universo paralelo quando logo de seguida marcam o segundo, começamos a acreditar que o Leão vai voltar às vitórias, para acabar outra vez o jogo só com um empate? Então mas brincamos? Mas os melhores adeptos do Mundo só merecem isto? Ide catar-vos pá! Ide apanhar batatas ou coser meias rotas! Já não sei se devo festejar ou não os golos que marcam, acham que isto é alguma coisa? É preciso fazer muita merda coisa mal feita para baralhar uma adepta como eu, mas vcs conseguem! Uma coisa vos garanto e deixo aqui escrita para a posteridade : poderei um dia precisar de terapia, poderei ficar choné de todo, poderei ficar sem unhas e ter todos os cabelos brancos, mas não serão 11 coxos (vamos fingir que não há mais no banco...) como vocês e mais um idiota como Presidente, a fazer-me perder o meu amor ao Clube. Sporting sempre!! Perceberam? Podem parar com a brincadeira, que esta aqui não vai a lado nenhum.


Dia perfeito.

Este era o dia perfeito para não ter agenda. Para não ter despertador, para não ter horários, tarefas, responsabilidades. Nada. Só 24 horas de puro nada. De torradas com geleia de morango. Ou Scones, vá. (nem era suposto este post falar de comida, mas isto vai lá sempre dar, para terem noção do problema que "temos em mãos"). Para meter em dia a leitura. Para pegar nos livros e revistas amontoados. Para ouvir música. Talvez para hoje fosse perfeito o Best Of da Diana Krall. Para não ouvir notícias. Para não ouvir comentários infelizes e lidar com gente mal educada. Para ter sossego. Para ver o "África Minha" (sim, é quase um pecado nunca ter visto este filme. E olho tantas vezes para ele, mas ando para trás quando percebo o número de minutos que isso implica. É filme para ver de uma só vez. Um dia). Para rever o "Eternamente Amigas", que é um dos filmes mais bonitos de sempre, aqui entre nós.
Mas não. Hoje não é dia disto. Há trabalho, questões, dilemas, horas devidas à cama. E para ajudar ainda há o jogo do meu Sporting.

Resta-me não esquecer que é dia de visitar a pequena M., que é só a pessoa mais especial que existe e que me fará esquecer isto tudo.

Era capaz de dar muito nas vistas, mas fosse eu um gatinho pequeno e fofo, e já me tinha arrumado assim:



23 de novembro de 2012

A ligação directa entre o fds e a Gula.

Sexta feira chegada, e eu já temo que o fim de semana seja idêntico aos anteriores. Já prevejo o pecado da Gula a ser praticado em toda a linha. Há em mim, uma especial propensão para os disparates gastronómicos ao fim de semana. Durante a semana a coisa ainda vai, com disparates pequenos e escassos, mas em 3 dias (sim, porque a sexta feira já conta) estrago tudo. Parece que sou possuída por um qualquer demónio que voltou à Terra com a missão de me fazer comer como se só existisse comida de sexta a domingo. Quando juntamos o prazer que a comida me dá com estes 3 diazinhos, obtemos uma receita infalível para a desgraça. Uma desgraça que só não é maior porque tenho alguma sorte. Costumo dizer que se engordasse de forma proporcional ao que como, estaria irreconhecível. Acredito até que quem não me conheça bem, imagine que passo os dias a comer saladas, sopas, peixe, talos de couve, yogurts e afins. Nada disso. Faço parte, por ex, daquele grupo de pessoas que acha um desperdício ir a um restaurante e pedir uma salada (sim, eu acredito que existam saladas boas, mas estou fora disso). Para me lembrar da última vez que comi peixe, teria que fazer aqui um esforço que a esta hora da manhã ainda não consigo. E as sopas, para terem uma idéia geral do problema que tudo isto é, como quase obrigada e quando a consciência já me pesa de tanto disparate feito à "linha".
Dito isto, e apesar de parecer cedo, uma das minhas resoluções para 2013 (e seria a primeira vez que cumpriria uma, mas não custa acreditar) será, certamente, fazer uma alimentação mais saudável e regrada. Um dia uma pessoa tem que ganhar juizo. Já não tenho 20 aninhos e eles já não voltam...

PS- e depois a vida tens destas coisas aqui em baixo e uma pessoa tem que ser tão forte, que até fico cansada só de tentar. E quando estou cansada tenho fome. E quando tenho fome...