É basicamente isto.

É basicamente isto.

13 de julho de 2012

Sexta - Feira 13

Existem várias explicações apontadas como estando na origem deste fenómeno de alegado azar conhecido por sexta-feira 13. A mais conhecida delas, relata o seguinte: na numerologia o número 12 é considerado completo. Exs: 12 meses do ano, 12 tribos de Israel, 12 Apóstolos de Jesus ou 12 signos do zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular. Por outro lado, sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado sendo também considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13), chegamos ao mais azarado dos dias…para quem acredita, claro está. Eu sou mais apologista daquela música “Eu cá não sou supersticioso…”.
Os crentes, aqueles que acreditam mesmo, à séria,  que numa sexta-feira 13 existe mais azar, mais problemas ao virar da esquina, saem de casa neste dia com a certeza que alguma desgraça se dará. Não importa a sua dimensão. Qualquer pequeno infortúnio que tenha o azar (!!) de acontecer neste dia, será apontado como consequência óbvia do dia que vivemos. Não sou supersticiosa, o que poderá, muitos de vocês estarão já a dizer, justificar o algum (!!) azar que vou tendo. Deixo a mala no chão sempre que não tenho outro sítio onde a colocar, mesmo tendo crescido a ouvir dizer “olha que assim o dinheiro foge”! Costumo sorrir e responder “Ah, isso explica muita coisa”. Deixo que os talheres se cruzem, ao acaso, a meio de uma refeição, mesmo que alguém esteja sempre atento e lance um “tens os talheres cruzados”! “Ah, então é isso”! Não entro em pânico quando me dão os parabéns um dia, uns minutos antes do dia do meu aniversário. Não, o meu pânico não vem daí, vem da constatação do número de velas que o bolo vai ter! Quando vejo um gato preto, a tendência é reagir da mesma forma que reagiria se ele fosse às bolinhas encarnadas. Não fecho o guarda-chuva dentro de casa…ele tem que secar, caramba. Já me ofereceram até uma pata de coelho para usar como porta-chaves, mas na altura adorava o porta-chaves que tinha e isso foi mais forte do que me fazer acompanhar pela sorte.
Não sou supersticiosa, mas também não vejo qualquer problema em ser. Mal não fará. Desde que não nos fechemos em casa à sexta-feira 13 e não deixemos que qualquer superstição ou crença condicione a forma como vivemos. Mas há quem o faça, acreditem. Há, há.



Kiss kiss

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