É basicamente isto.

É basicamente isto.

11 de outubro de 2012

Castro & Seabra.

O Julgamento daquele que foi um homícidio horrendo, com contornos absolutamente arrepiantes, está aí. E este é um daqueles assuntos que me dá urticária. Quando olho para a cara de anjo, de santo do (confesso) homicida, fico de boca aberta. Quem diria? Absolutamente fantástica é também agora a teoria avançada pela defesa. O "menino do coro" considerava-se um enviado de Deus que tinha como missão acabar com a homossexualidade e livrar o mundo das doenças. Portanto, o menino que vivia, ao que tudo indica, às custas do namorado, mudou de personalidade naquele dia. Então mas...se ele próprio tinha uma relação homessexual, porque não matar-se? É sempre assim não é? São malucos, são malucos, mas fazem sempre mal é aos outros. A eles próprios não. Estas teses de defesa, este tipo de argumentação são um gritar ao mundo de "engulam lá esta treta, vá lá". Espero que, pelo menos nos EU, não vinguem.

Mas aquilo que sempre me espantou ainda mais nesta história, e que vai além da minha incredulidade pela maldade que é preciso alguém carregar para conseguir fazer o que foi feito, foram os comentários de muitos portugueses. Que ainda se ouvem, aqui e ali. Qualquer coisa como "o homem era um maricas nojento que mereceu o que lhe aconteceu!" Não consigo qualificar isto. É de uma ignorância e uma falta de humanidade atrozes! Gostava que estas pessoas me dissessem se a opinião seria a mesma, se o "velho nojento" fosse um familiar. Ou um amigo. A ignorância e a maldade não têm limites. E isto é assustador.


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