É basicamente isto.

É basicamente isto.

11 de dezembro de 2012

Onde deve ser estabelecido o limite?

Só ontem (juro que não hibernei nem tenho estado debaixo de uma pedra) chegou ao meu conhecimento a partida de rádio realizada por dois jornalistas a propósito do internamento da Princesa Kate Middleton. Até aqui a notícia só me causa o mesmo tipo de urticária que me têm causado todas as notícias sobre a gravidez, e os enjoos, e a cor de roupa que vai comprar, e a cor do quarto, e tudo o mais! Não se aguenta, a sério que não. Não bastava o que se passou no dia do casamento, agora é esta novela até ao nascimento e nem quero imaginar depois do nascimento. Seja como for, e desde o dia em que milhares de portugueses se sentaram de boca aberta a olhar para a emissão do casamento, que já nada me espanta. Ou achava eu que não.
O que é isto da partida que culminou com o (ao que tudo indica) suícidio de uma enfermeira do Hospital? A ser verdade, a situação tem tanto de trágico, como de patético. Nem a partida tem qualquer tipo de piada (ligar para o hospital para saber o estado de saúde, fazendo-se passar pela Rainha?? Really??), nem será motivo para alguém cometer suicidio.
Esta questão faz-me mesmo pensar nos limites. Estamos, claramente, a passar todos os limites em vários campos, a perder a noção do bom senso, a não pensar nas consequência de tantos actos diários. Mas , neste campo em concreto, a questão é ainda mais flagrante. Este esmiuçar da vida pessoal das figuras públicas, esta curiosidade sobre o mais pequeno pormenor da vida destas pessoas, esta intromissão na esfera pessoal, é um absurdo. É inaceitável. Há que estabelecer limites e depressa.
Desta vez a falta de limites, terá saído já demasiado cara, a confirmar-se o suícidio.


2 comentários:

  1. O único limite ultrapassado foi pela desmiolada que se matou. Podes discutir se aquilo tem piada ou não, agora lá porque a direcção puniu a funcionária e esta matou-se, porque não criticam a direcção do hospital ?

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    1. Tudo pode ser criticado nesta história. Ridicula, deve ser mesmo o adjectivo que melhor se aplica...

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Elaborai à vontade a tua teoria.

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