É basicamente isto.

É basicamente isto.

31 de janeiro de 2013

Pensamentos do dia #5

Coisas importantes. Ou não.

- Só assim para provar que as coisas podem sempre piorar, fiquei hoje a saber que a Euribor já começou a fazer a sua viagem no sentido oposto aos últimos meses. As subidas estão aí, pessoas. Para que não restem dúvidas, confirma-se: tudo sobe, menos a maioria dos ordenados. Boas notícias, como sempre. Já eram esperadas, mas podiam tardar que agradeciamos.

- Numa outra escala, temos um assunto bem menos importante, mas muito mais chocante do que a subida da Euribor. O Gosling (sim, o Ryan, essa obra prima da humanidade) faz tricot. Ah, pois! Tricot. E porquê? Porque é terapêutico. Como não há coincidências, e ainda há dias eu desenvolvia convicta a minha teoria sobre a pouca masculinidade que creio existir num homem que faz crochet, ou ponto cruz, ou afins, isto é castigo. Esta notícia não me caiu no colo por acaso. Entendido Universo. Os homens podem fazer ponto cruz e continuar a ser homens, já percebi.

- Pablo Alboran continua a cantar nas radios deste País como se não houvesse amanhã. Diria mesmo, como se soubesse cantar. Afinal, parece que ninguém percebeu que a única parte daquela música que se safava era a da Carminho. Não. Há quem acredite mesmo que o homem sabe cantar. Há quem esteja convicto que o novo single é música. A sério, pessoas. Eu sei que num País em que o Tony Carreira é um Idolo, isto seria de esperar, mas estou desiludida.

- A AG do SCP realiza-se a 09 de Fevereiro. Tinha de haver uma boa notícia. Start packing, Godinho. Just Saying...

(não estou ainda preparada para falar sobre o regresso do Niculae. Ficamos assim, por hoje)

30 de janeiro de 2013

Nas paredes cá de Casa.

Tenho adoração por fotografia. O gosto e o bichinho estão cá. Falta-me um curso ( já vos disse que faço anos em Maio?) e uma Máquina Fotográfica ( a 7 de Maio, mais precisamente?) digna desse nome.
Não tenho quadros, mas tenho várias fotografias da minha autoria espalhadas pela casa. Estas, mais precisamente.
 














 
 
 

A hora Coca - Cola light voltou...

Hoje, que a totalidade dos Portugueses já pode pegar na lupa e olhar para o vencimento deste mês, hoje que precisamos de ânimo e de pensar em coisas boas, precisamos de viajar mentalmente para os nossos Happy Places, tropecei, muito a calhar, na "notícia" sobre este novo video.

Para animar o mulherio, e para incentivar a classe masculina (morta de vergonha, depois de assistir ao video, e a olhar para as barriguinhas de cerveja...)  a treinar o six pack.


(Isto já me deu que pensar. Tenho um terraço sem plantas, sem relva, mas se plantas e relva tivesse, do que é que precisava? Um Jardineiro, pois.)

29 de janeiro de 2013

Estado Depressivo ou Depressão?

A notícia da Mãe que terá morto dois filhos e acabado por se suicidar, alegadamente por sofrer de depressão profunda, fez tocar os alarmes bem alto na minha cabeça sobre um dos assuntos que mais me assusta. Quantas pessoas conheceremos que sofrem de depressão? A maioria não diagnosticada? A maioria sem procurar ajuda? Por falta de noção, de informação, por vergonha. Porque os psicólogos e os psiquiatras são para os maluquinhos.
Todos já vivemos e vamos viver estados depressivos. Aquelas fases em que tudo parece negro, nada parece funcionar, a sorte anda longe, o que pode correr mal corre ainda pior do que se esperava, não encontramos saída ou solução. Mas são fases. Semanas, meses, menos bons. Por um ou outro motivo. Porque o dinheiro não chega, porque a crise não passa, porque falta saúde, porque atravessamos uma maré de azar. Mas onde é que se estabelece o limite? Onde é que deixa de ser uma fase menos boa e começa uma depressão? Há casos óbvios. Há comportamentos que não deixam margem para dúvidas. Mas também há casos difíceis de detectar, ainda que depois, quando alguma coisa trágica e sem retorno acontece, nos pareça que estavam ali, mesmo a saltitar à nossa frente.
O assunto da depressão sempre me assustou. E cada vez mais. É sabido que o número de casos dispara de dia para dia. Fruto desta sociedade que aniquila sonhos, que torna difícil a sobrevivência, que não permite que tantos portugueses durmam uma noite sem preocupações, que provoca um estado de ansiedade permanente. Assusta-me ainda mais, não detectar algum caso próximo de mim. Tenho pavor disso. De não perceber que "algum dos meus" precisa de ajuda. De estar demasiado distraída com a minha vida, com os meus problemas e pseudo problemas. 
Há uma tendência enorme para o egoismo, para o nosso umbigo, para usar a falta de tempo como desculpa. Os afazeres. E a vida não é fácil para ninguém, claro está. Mas é nossa obrigação ficarmos atentos a quem nos rodeia. A quem faz parte das nossas vidas. Até porque, um dia, podemos precisar da mesma atenção.

28 de janeiro de 2013

Ainda os Duodécimos.

Como se já não bastasse a quantidade de informação (e falta dela) contraditória sobre este tema nas últimas semanas, agora, depois do diploma publicado, temos isto. Assim só naquela de lixar ainda mais o miolo aos Portugueses...O pagode, senhores. O pagode.

Para vocês, bons garfos.

Pessoas de alimento, este é para vocês. Prestem atenção, tomem nota, tornem-se seguidores.
Recomendo-vos uma leitura atenta e cuidada a este blog de um Amigo. Ele diz-se amador, mas amadora sou eu e vocês ao pé do que este menino faz na cozinha. Já teve uma participação de sucesso no concurso Português destas andanças, e é palpável a paixão que coloca nos pratos que faz. E como é bem verdade que os olhos também comem, tem tudo um aspecto divinal.

Deixo-vos o Link. Bons cozinhados.

http://bigpeternacozinha.blogspot.pt/

PS- isto a esta hora já me deu fome. Tudo me serve de desculpa, aparentemente.

25 de janeiro de 2013

Fact #1


A terapia mais barata que conheço. E em tempos de crise, quem é que me pode condenar??




A Hell of a Week.

Imaginem que trabalham no Pingo Doce em dia de Promoções de 50%. Ou num bar de Praia no dia mais quente do ano (mas sem a parte divertida). Foi mais ou menos isso que me aconteceu a nível profissional esta semana (e é coisa para se arrastar pelas seguintes) face ao temporal do fim de semana passado e ao "mini temporal" dos últimos dias. Além do cansaço extremo, há a vertente emocional. É extremamente difícil ver de tão perto o quanto a natureza tem a capacidade de mudar a vida de pessoas em horas, minutos ou segundos. E, de vez em quando, lá surge o pensamento que queremos evitar : "Pode acontecer-te".
Sou pessoa de Verão, não é novidade para ninguém. Também aceito bem a primavera. Sei que a chuva faz falta, tudo bem. Já aqui disse até que podia chover todas as noites (peço desculpa a quem trabalha por turnos). Mas, hoje em dia, quando me queixo porque chove, porque está vento, porque estou farta do chapéu de chuva, dos casacos, de estar condicionada pelo mau tempo, lembro-me, invariavelmente, que há pessoas verdadeiramente afectadas, com as vidas viradas do avesso e que os meus pés encharcados, ou o meu cabelo irreconhecível, são brincadeiras de meninos.

Escusado será dizer que preciso do fim de semana que está à porta, como quem precisa de pão para a boca.

                             

24 de janeiro de 2013

Levezinho, levezinho...

Estou de coração partido. Estraçalhado. Esfanicado. Desfeito. Em cacos.

Pior do que ver o Liedson de azul e branco...só vê-lo de encarnado e branco. Ou cor de rosinha. Prova-se mais uma vez que podia ser pior.

Apesar de não entender nada do assunto, a CM quer dar-te os Parabéns!

Mais um Português a dar cartas. É tema que não acompanho, não domino, não me desperta interesse, mas é um Português de sucesso e é isso que importa.
Constou-me que Rúben Faria alcançou o melhor resultado de sempre, para um Português, no Dakar de 2013. Vi a chegada do rapaz ao Aeroporto, com a recepção que, carinhosamente, lhe foi feita, com o banho de espumante da praxe, e, confesso, arrepiei-me. Representar o País e arrecadar um resultado para cima de espectacular, deve ser uma sensação indescritível. E tem que ser fruto de muito trabalho, além do talento natural.

Não podemos, nem devemos, criticar só o que está errado. E devemos ser os primeiros a elogiar os nossos, quando merecem.

Parabéns rapaz! 

23 de janeiro de 2013

I'm loving it.

Sabem os mais atentos, que já fez um ano e picos (adoro esta expressão, andava ansiosa por usá-la!) que arrumei a trouxa e decidi viver sozinha.
Chamem-me menina, mas isto de início assustou-me e de que maneira. E não pelas tarefas unicamente a meu cargo, não tanto pelos encargos, e só um pouco pela responsabilidade de cozinhar para me alimentar. O que me assustou mais, foram os silêncios iníciais. Não estava habituada a isso, e, de repente, aquelas 3 pessoas que iam dando comigo em doida durante 32 anos, faziam-me uma falta dos diabos. Quem diria?
A provar que o Homem é mesmo um bicho de hábitos, todo este tempo depois, tenho que admitir que A-D-O-R-O viver sozinha. Há lá coisa melhor do que fazer o percurso para casa e saber que, uma vez chegada, tenho toda a liberdade para usar o meu tempo como quero? Para jantar à hora que me apetece e se me apetecer, para ocupar todo o sofá, para monopolizar a TV ( um dos meus grandes vícios), para abrir uma garrafa de vinho e beber um só copo ou toda a garrafa sem olhares reprovadores, para ler até cansar a vista, para me deitar à hora que me der na real gana? Há coisas tão pequenas quanto estas, que dão um prazer que não se explica. Sente-se.Depois desta experiência, começo a acreditar que difícil e assutador, será o eventual dia em que precise de partilhar o meu espaço. Que é o mesmo que dizer que, se já era difícil aturar-me, será impossível (?) depois disto. Quem diria?


22 de janeiro de 2013

My Sweet Funny Valentine.

É cedo para este post, não é? Também eu achava que sim. Até me deparar com as montras carregadas de corações a gritar a quem passa. É impossível não olhar e é difícil não ficar espantado com a quantidade de novidades foleiro-queridas que todos os anos inventam.
Esta seria a altura ideal para achincalhar a data e deixar no chão os casais que a festejam, certo? Errado, pessoas, errado! Gosto desta homenagem aos Namorados. Gostar talvez seja um exagero. Mas acho piada. É um facto que todos os dias podem ser dia dos Namorados, e da Mãe, e do Pai, e da Criança, e da Árvore, e etc, mas não vejo problema algum em existir um dia especifíco por ano para celebrar (ainda mais) estas realidades que fazem parte das nossas vidas. Acho bonito. Não estou a dizer que devem esperar pelo dia 14 de Fevereiro para dar um mimo à cara-metade (não é nada disso, não se aproveitem já). E sim, já se sabe que são dias marcados pelo consumismo, mas e depois? Qualquer estimulo para a economia (sobretudo nesta altura do campeonato) será bem-vindo. E com a mesma filosofia que se aplica, por ex, ao Natal : quem pode gastar, e tem gosto em oferecer, gasta. E ainda bem.
Não estou aqui para dizer mal do Dia dos Namorados, portanto. Pelo contrário. Mas...isto não quer dizer que não possa rir a bom rir daquele que considero o presente mais inútil e foleiro de sempre : os peluches. Qualquer um : os ursos com corações, os corações com frases de fugir a sete pés, o casal de ursos, e tudo o mais. Os peluches, em suma. O que é que uma pessoa faz com aquilo? Uma pessoa adulta, leia-se? Mete em cima da cama ao lado das almofadas? Coloca numa prateleira? No sofá? Os peluches estão condenados (salvo casos raros) a ficar enfiados dentro dum armário, numa gaveta, ou, my favourite, no local onde está toda a tralha inútil acumulada ao longo de uma vida: a arrecadação.
O presente ideal será sempre aquele que, mesmo simbólico, lembre à cara-metade que se prestou atenção a um pequeno pormenor, a uma frase,  a uma música, a um local especial. Ao que poderia ter passado facilmente despercebido. Se ouvirem um "não acredito que te lembraste disto", acompanhado por um sorriso rasgado, então saibam que acertaram em cheio.

E hoje tropecei nisto. Que adoro:

21 de janeiro de 2013

Não é para meninas.

Ou, pelo menos, não é para meninas como eu, não. Nem preciso de lá meter os pezinhos para saber que aquilo não é para mim. Para dar um ponto de situação sobre a minha forma fisica, vou só dizer que as últimas duas vezes que corri (1 minuto cada, sensivelmente) para apanhar o comboio (a meu favor, ando sempre em cima de saltos altos) , tive que me sentar nas escadas para recuperar o fôlego. É óbvio que 2 minutos disto e era ver-me a desmaiada no meio do chão, com o resto dos participantes a passar-me por cima, porque o treino não pára.
O conceito não é novo, mas parece ter cada vez mais adeptos. Conheço quem já não viva sem este treino, quem goste verdadeiramente das aulas e não perca uma (como diz a moça do video, de dia ou de noite, faça chuva ou faça sol). Inversamente, também conheço quem tenha feito 1/2 dúzia de aulas e se tenha sentido mal (mesmo mal, não estamos a falar de cansaço)  em todas e acabado por desistir. É coisa para depender da força de vontade sim, mas, parece-me, muito também do estofo e resistência natural de cada um.
Apesar de ficar sempre impressionada com os resultados de quem não falha as aulas, e saber que fazer desporto é saudável e blá blá blá, esta ideia passou-me pela cabeça só uns breves segundos. Além da pouca resistência fisica, da aversão natural ao desporto e da preguiça, era coisa para ser bonita de se ver uma discussão entre mim e o instrutor. Era, era. Assim que me aplicasse algum "castigo", ou não me deixasse descansar no meu canto, tinhamos o caldo entornado. Além de tudo o resto, não tenho feitio para isto. Se fosse homem, só teria ido à tropa mesmo por imposição.

Sorry, but...no can do.

20 de janeiro de 2013

Eu, viciada me confesso.

Os vícios são terríveis. Não há muitos por aqui, mas os que existem chegam e sobram. Se não bebo café quase ao mesmo tempo que meto os pés fora da cama, dói-me a cabeça. Não consigo sair de casa sem telemóvel, e quando fico sem bateria instala-se o pânico ( será num desses dias que recebo a chamada mais importante da minha vida, e vou estar indisponível. Tão certo como me chamar Cláudia Maria). Se a ZON fica sem sinal, fico eu sem rumo (o zapping entre 4 canais é como meter o Ricky a marcar penaltis. Sei que nada de bom pode vir dali). Se fico sem internet, sinto-me abandonada pelo Mundo, largada numa qualquer realidade paralela onde não funciono.
E as séries, senhores, as minhas séries. Ainda sem portátil, só posso imaginar o que já se passará no HIMYM, no Revenge, no Happy Endings, na Grey's Anatomy, no Modern Family and so on. Que saudades desta gente toda.
Eu até sou uma miúda (cof, cof) que não precisa de coisas muito espectaculares para estar feliz. Mas tirarem-me o Sol e as minhas séries na mesma semana? Golpe baixo.

Nota mental: Uma pessoa não se pode afeiçoar a nada nesta vida, é o que é.

19 de janeiro de 2013

Para a melhor Mãe do Mundo.

É sempre a nossa, não é? A Mãe T. está de Parabéns hoje. Não digo quantas são as primaveras, porque é moça para não gostar.
Já passámos todas as fases que Mãe e Filha podem passar. Já tivemos uma relação complicadíssima, e hoje, é uma verdadeira Amiga, além de Mãe. Há pouca coisa que não lhe conte. Há poucos programas que não façamos juntas. É uma Mãe que prova que a idade pode ser só mesmo um número das velas no bolo.
Apesar das nossas diferenças em tempos, hoje, tenho certeza que seria um orgulho conseguir lidar com as rasteiras da vida como ela tem conseguido. E chegar aqui com este espirito.
Parabéns Mãe T. Hoje estou, mais ainda, por tua conta.

18 de janeiro de 2013

Talvez seja problema meu.

Aguentei até hoje, sexta-feira, para falar sobre as novas tabelas de Retenção na Fonte. O objectivo não é estragar o dia, é precisamente aproveitar que é um dia bom e exorcizar o assunto até, pelo menos, chegar o fim do mês.
Consultei as tabelas, olhei para cima de 10 vezes para as colunas, confirmei mais 10 que não estava a olhar para uma tabela que algum malandreco se tivesse lembrado de adulterar naquela da "bincadeirinha", usei um simulador (que só pode estar errado)  e...vou poupar-vos ao que foi dito, às vezes lembro-me de coisas pouco ortodoxas que envergonhariam os meus pais em concreto e outras pessoas em geral.
Agora, mais calma e perante a inevitabilidade da informação, há coisas que continuo a não entender. Várias, mas há 2 coisas que me causam maior curiosidade :

a) como é que, a um ordenado tão "púdico", "recatado", "low profile", pode corresponder uma taxa de retenção "pornográfica"? há aqui qualquer coisa que não bate certo, ou sou eu que estou doida?

b) qual é mesmo o plano para estimular a economia?

E com esta me fico.






17 de janeiro de 2013

I Knew It.



Dos limites esquecidos.

Tenho estada calada quanto ao assunto do cão que matou (?) a criança e quanto ao dador que voltou com a decisão atrás. Tenho, obviamente, uma opinião sobre o assunto. Ter opiniões é fácil, todos as temos, o que é mesmo complicado é ter opiniões certas sem ter todos os factos. O que me leva a este post.
Não vou dar a opinião que tenho sobre qualquer um dos assuntos, por um simples motivo : não tenho os factos todos na minha posse. Podia falar, mas falaria sempre do que não conheço e correria o risco de ser tremendamente injusta, em ambos os casos. A isto acresce que não estamos a dar uma gargalhada sobre a blogger com a voz mais irritante de sempre, não estamos a dizer que o fato do Messi parece saído do circo, não estamos a brincar. São assuntos sérios. E se não é tão censurável opiniar sobre coisas de menor importância, nem será tão grave se não estivermos absolutamente correctos, quando o assunto é sério, quando mexe com valores como a vida humana (num caso uma morte, no outro uma possível morte), aí há que ter noção dos limites e noção que não sabemos tudo. Não conhecemos as pessoas nem os casos com todos os seus pormenores (daqueles que poderão fazer - ou não- toda a diferença).
Li poucas opiniões sensatas sobre qualquer um destes assuntos. Está instituida a ideia que podemos falar sobre tudo, sem cuidado, sem atenção aos limites, sem pensar que estamos a entrar na esfera mais privada da vida de pessoas que desconhecemos. De todas as pessoas que escrevem sobre estes temas, quantas saberão, efectivamente, o que se passa? Quantas têm elementos suficientes para opiniar de forma tão exacerbada? Para julgar? Os bloggers podem não ter a obrigação profissional que o jornalista tem de apurar os factos antes de influenciar (erradamente ou não) a opinião pública sobre eles. Mas têm a obrigação moral e ética, na minha opinião. Pior ainda se estivermos a falar de bloggers seguidos por milhares de pessoas, que tendem dizer um "amém" cego à opinião do blogger. Se estamos a escrever para o público, por muito que no nosso blog possamos dar a opinião que entendermos sobre qualquer assunto - o blog é nosso, já se sabe - , não seria má ideia começar a perceber que, ainda assim, há limites que não podem ser esquecidos.
Há assuntos que devem ser respeitados, que não devem ser esmiuçados em praça pública. E muito menos o devem ser, como se fossemos "Deus", como se pudessemos pegar em 3 ou 4 coisas que ouvimos dizer sobre o assunto, e pudessemos julgar e condenar. Porque nós sabemos tudo, não é? Nós sabemos perfeitamente o que fazer em todas as situações da vida. Não temos dúvidas, não falhamos, não erramos e se, na hipótese descabida e meramente académica, falharmos, então também devemos ser "apedrejados" em praça pública. Mesmo por quem desconhece os motivos e as razões que nos levaram ali.
Não temos que escrever sobre tudo. Mas quando queremos dar a nossa opinião - é legítimo, é o nosso espaço - então há que pensar que não estamos a rir um bocadinhos dos videos daquela marca e do fato do outro. Estamos já a falar de assuntos com uma importância de gigantes, ao pé desses. E o discurso deve ser ajustado, não pode ser o mesmo.

Façam-se apelos e pedidos de ajuda. Mas com respeito pelos outros e pelos envolvidos.

A quem possa parecer que este texto expressa, de alguma forma, a minha opinião sobre qualquer um dos temas, um esclarecimento : não expressa. Este post expressa a minha opinião sobre a forma como se fala de todo e qualquer assunto na blogosfera e nas redes sociais.

Só me ocorre dizer...

...haja saúde!!!

16 de janeiro de 2013

À Flor da Pele.

Tenho uma relação curiosa com as tatuagens. Desde que me lembro de existir, lembro-me de criticá-las.Não quem optava por fazê-las, atenção. São coisas diferentes. Conseguia apreciar a arte subjacente a uma boa tatuagem, reconhecer o talento do tatuador e perceber que, muitas, tinham mensagens importantes na sua origem. O problema, era achar que ficam bem a poucas pessoas, que são muitas vezes mal aceites no meio profissional, que há o risco enorme do tatuado se arrepender, há o risco de ficar mal feita e afins.
Era tão inflexível sobre este assunto, que poucas pessoas acreditaram, de caras, quando o ano passado anunciei a decisão de fazer uma. E sabia perfeitamente o que tatuar e onde tatuar.
Não sou fã dos Beatles (antes que me perguntem mais uma vez isso), nem me tornei uma adepta literal do "deixa andar" . A explicação é outra. Percebi que não devo planear tudo. Percebi que não posso resolver tudo ( há coisas que, de facto, escapam ao nosso alcance. Surpresa). Entendi que nem tudo tem a importância que, inicialmente, nos possa parecer. Aprendi a relativizar. Daí a escolha. E ficou, exactamente, como a idealizei.

Meses depois, já posso dizer que não tenho qualquer dúvida : não só não me arrependo, como adoro a tatuagem. Já seria estranho ver-me sem ela. Vai estar cá sempre para me recordar do que aprendi.



Wise Words.


"When will you realize
Do we have to wait 'till our worlds collide
Open up your eyes
You can't turn back the tide"

Silver Linings Playbook.

(Que é como quem diz, em Português, "Guia para um Final Feliz". E só isto, já vale meio bilhete)


Não me ocorre melhor resumo da minha opinião sobre este filme, do que isto : estamos no início do Ano e, muito dificilmente, verei um filme em 2013 que goste tanto.
É tudo bom : o argumento aborda o tema complicado da bipolaridade e outros distúrbios emocionais. As personagens são ricas, cheias de particularidades deliciosas, passados complicados, carregadas de carga emocional. As interpretações são perfeitas : Robert De Niro, apesar de não ocupar a posição de personagem principal, está igual a si mesmo, irrepreensível; Jennifer Lawrence (que já me tinha surpreendido no "Hunger Games"), enche o ecrã, dá uma lição de boa interpretação do princípio ao fim e Bradley Cooper...Bom, o Brad já ria daqueles que o achavam apenas uma cara bonita e um dos eleitos "Mais Sexy do Mundo", pelo menos desde os tempos do "Limitless" e do mais recente "The Words", e agora deve estar a gargalhar. O homem é um grande Actor, MESMO. As provas estão dadas, não mais te acharão só uma cara laroca, Brad.

O Silver Linings Playbook oferece comédia, drama e romance, de forma equilibrada. Nenhuma destas componentes é exagerada, a sensação que nos é dada, é de estarmos perante vidas perfeitamente banais, mas, ao mesmo tempo, complexas.
Oferece ainda toda a filosofia de vida adquirida pelo personagem principal, que aprendeu a ser positivo e determinado. E se não acreditam que saímos da sala de cinema completamente imbuídos desse espirito, vão ver e comprovem o poder deste filme.

Vale todo e qualquer cêntimo que custe o bilhete. À confiança.

Deixo-vos uma das minhas cenas preferidas, que se alia a uma música que adoro e que não ouvia há tanto, mas tanto tempo...








15 de janeiro de 2013

Noutra encarnação...

...quero este corpo e esta cara, Universo. O sotaque fica por minha conta.


Os meus vastos conhecimentos informáticos.

Devido ao episódio mais ridículo de sempre, andava a trabalhar com o monitor do portátil a 2/3 apenas. Já estava quase habituada e tinha uma série de truques para esta relação funcionar. E o que é que ele me faz? Falece. Depois de meses sem conseguir trocá-lo, a mantê-lo mesmo com o defeito, o desgraçado mal agradecido deixa-me, literalmente, a olhar para o boneco. Do nada. Sem pré-aviso.
Desde aí, as minhas conversas sobre o assunto podem resumir-se a isto (e por aqui se percebe que sou uma miúda com vastos conhecimentos na matéria):

Eu :"O monitor não aguentou. E agora??"
Amigo que sofre com os meus problemas informáticos (ASPI, daqui em diante) : " Como assim? O que é que aconteceu?"
Eu :" Sei lá eu! Juro que não fiz nada. Estava a trabalhar e apagou-se. Está preto. Morto. Falecido. Dou-te o modelo e tratas disso?"
ASPI:"Ok. Só me dás trabalho"

...

ASPI :"Estive a pesquisar, e também pode ser a placa gráfica"
Eu : "Desculpa?? Como assim??"
ASPI :"Esses portáteis avariam muito a placa gráfica...pode ser"
Eu : "Pronto... então tens de ver se é, e encomendar uma"
ASPI : "Se for a placa, não há solução nestes portáteis. Estão soldadas (ou lá que raio me disse ele, deixei de ouvir). Tens que comprar outro, basicamente".
Eu : (silêncio).
Eu : (silêncio).
Eu : (silêncio).

Eu : "Olha, é o monitor de certeza. É o que faz sentido. Não pode ser a placa. Uma coisa que não podemos trocar, não se avaria, de certeza...de certeza..."

...

ASPI : "Estás com sorte. Afinal é mesmo o monitor!".
Eu : " Não te disse logo?? Eu sabia!"
ASPI : "Sim, nem sei porque é que me pedes ajuda" (longo suspiro)

Percebo ou não percebo do assunto? Só não bato mais no ceguinho, porque se ele me diz para instalar eu o monitor novo, sou capaz de não me safar. Posso tentar, mas talvez não me safe. Talvez.


(Isto pode aos vossos olhos parecer um problema sem importância, mas não é. Todas as minhas séries estão presas naquele portátil. Todos os episódios que ainda não vi. Estou mais ressacada do que em certas manhãs de Domingo. Preciso de repôr valores, com urgência.)

14 de janeiro de 2013

Sobre a multa do Sporting.


360 mil euros por meia dúzia de cadeiras desconfortáveis e de gosto duvidoso?

Primeiros", se o SCP tivesse 360 mil euros, não estava em oitavo lugar, pá!!!

"Segundos", já que estamos a pagar, vão lá comprar tinta e pintem lá o estádio de uma vez, que aquilo não é nada. Cinzentões.

A Boa da Segunda Feira.

Não fosse confirmar no calendário que hoje é dia 14/01/2012, segunda-feira, e eu ia jurar que não podia ser.

Parece-me uma Quinta-feira, assim com laivos de Sexta-feira, até. Acordei num dia de Sol maravilhoso (só funciono com energia solar, sou uma espécie de calculadora daquelas antigas, giras e úteis que só elas), e, assim do nada, o meu Sporting está em 8.º lugar com 15 pontos. Largadissimo! Tanto acima da linha de água, que já não precisamos do curso de mergulho. Tenho para mim que isto se deve, em parte, ao facto de não ter ouvido sequer o relato do jogo (sim, ainda faço isso, não sei quantos somos, mas seremos, certamente, uma percentagem reduzida - e com issues - da população), e à recente "chicotada psicológica", que era coisa que já fazia falta esta época em Alvalade.

Por outro lado, e como que a confirmar que não teria valido a pena prometer uma dieta com início em Janeiro, para não variar, chego ao escritório e encontro na copa uma caixa de Toblerone. Cinco minutos depois, chega uma colega aniversariante com uma Tarte de Amêndoa (calcanhar de Aquiles. Um deles.). Isto antes das 10 da matina. Não costuma ficar por aqui. Tenho a J. à minha frente, e a J. tem sempre chocolates para partilhar.

Valerá a pena prometer o início da dieta para Fevereiro?

13 de janeiro de 2013

Home Sweet Home

O resultado parcial daquela que é uma paixão recente : a decoração do Lar. O sítio onde nos devemos sentir como em nenhum outro.









12 de janeiro de 2013

E se?

Não gosto disto. Nada. Nadinha. É a pergunta que maior capacidade tem de me atormentar. E cá está ela... A dançar à minha frente, a ecoar, a provocar-me, a moer-me o juízo. Podia ter aprendido há muito tempo a não brincar com o fogo, a estar sossegada, a seguir o caminho mais calmo, a viver na apatia típica da maioria, a desperdiçar oportunidades, mas que piada é que isso teria? Pior :

E se?

Na Margem Certa do Tejo

As tardes são assim.

11 de janeiro de 2013

Filipa Xavier, a coitadinha.

Isto é fenómeno para ser estudado, é. Ontem a moça tinha um cérebro de ervilha, era irritante, insuportável, aquela voz ficava-nos na cabeça, ecoava, não se entendia onde tinha ido buscar tanto disparate, os Portugueses deram umas boas gargalhadas, fizeram as suas piadas, tiveram motivo de conversa para dar e vender.
Hoje? Hoje a moça é uma coitada. Uma mártir, quase. E os Portugueses afinal são maus, não deviam dar a sua opinião, deviam ter tido logo pena da moça, e compreensão, ela é assim mas pronto, coitada, deve estar a sofrer com tanta gargalhada, não pensou (não pensa? escolham vocês), estava a ser espontânea, há muito mais gente como ela e etc, etc, etc...
Só para ver se percebo : se 5 milhões de portugueses acharem que há motivos para criticar aquela publicidade deplorável, quer ao nível da estratégia da marca, quer no que diz respeito ao que se ouviu da boca daquela moça, tudo bem. Se mais uns quantos quiserem fazer o mesmo, já estamos a passar os limites. Coitada da moça. Opinar sobre um momento triste, mau, sofrível, é aceitável para quem se chegar à frente primeiro, quem for rápido, porque depois chegamos ali a um ponto que já é demasiado e o povo é que afinal é parvo, pobre moça.

Decidam-se. Que falta de paciência para isto e para tanto tempo de antena que se dá a coisas sem importância neste País.

Não escrevi sobre o assunto, mas o que tenho a dizer é simples e breve : com aquela idade ainda não sabe prever as consequências daquela atitude? Um bocadinho grave, parece-me. Talvez tenha que repensar a postura e isto até seja positivo.

Agora,"podemos" todos seguir as nossas vidas?



"Stop do Bairro"

Se há coisas que não têm preço, o jantar na companhia da D. , da L., da V. e da D., é uma delas. Pagámos a conta, pagámos, mas é uma conta que se paga com gosto e com a alma cheia. Faltou a E., por motivos válidos, o que é o mesmo que dizer que faltou um bocadinho "assim" para ser perfeito.
Há mais de um ano que queria voltar ao "Stop do Bairro", preciosidade que me foi apresentada pela L. e que, vergonhosamente, desconhecia até esse dia. É um grande pequeno restaurante. Há que marcar mesa, seja que dia for, porque o espaço é reduzido e a clientela abundante. Despretensioso, mas aconchegante, num resgisto do tipico restaurante Português. A qualidade da comida é irrepreensível, mas não faz muito pela dieta que vocês querem começar em Janeiro. É capaz de haver alguma salada na ementa (passou-me ao lado) e vi que servem peixe, sim, mas se não provarem a entrada de "Morcela com Ananás", seguida dos "Escalopes à Sagres", são uns meninos. Não vos posso falar das sobremesas, apesar da oferta apelativa, porque a minha consciência pesada não me permitiu chegar aí. O atendimento não é o mais simpático, mas perdoa-se sem esforço tendo em conta todos os outros pontos positivos. Aliás, é capaz até de roçar aquela indiferença tipica de quem tem uma casa mais do que feita, e não tem pachorra nem tempo para apaparicar os clientes, até porque, quando uma mesa vaga, há quase sempre alguém à espera dela.

No meio de escárnio, de teorias que poderiam mudar este mundo e o outro, dos planos de negócios (quer seja aquele sítio que estará sempre a rebentar pelas costuras, ou aquela publicação que um dia sairá), das viagens para breve, foi uma grande noite! Venham mais 8 (são 8??) anos como estes.


10 de janeiro de 2013

E depois digam-me que o Romantismo está morto. Digam-me.

Estou cansada de debater este tema, mas não cansada o suficiente para desistir dele. Horas, horas perdidas a tentar perceber o que leva os casais por este caminho. Felizmente, há quem me vá dando razão e me faça recuperar parte da fé. Vamos, pois, abordar a temática da partilha dos WC.
Aquela velha máxima (mesmo para quem concorda com ela, o que não é o caso aqui) de que um casal faz tudo junto, porque está junto há anos, e porque já tem à vontade suficiente para isso, e porque já se conhecem como a palma da mão, não tem que se aplicar ao WC, pessoas que fazem parte de casais. Não tem. Não só não tem, como não deve. Não se partilha o WC com a cara metade(com ninguém, já agora, mas o tema não é esse). Concedo uma lavagem conjunta de dentes. Não confundir isto com a partilha da escova de dentes (Lilly e Marshall, esse episódio marcou-me). Se a Maria estiver a lavar os dentes, o João poderá estar ao seu lado a fazer o mesmo. Não me choca. Se o João estiver a fazer a barba, a Maria poderá estar a pentear-se. Concedo. Sobre a partilha do duche não vou falar hoje, é melhor deixar este assunto para outro dia porque há muito a dizer.
E já sei, já sei. Isto são miudezas minhas, manias, não tem qualquer problema, é uma coisa natural, não é? Errado. Não só não há necessidade disto (caramba, se a Maria está a usar a sanita, o João vai fazer o quê? Sentar-se ao seu colo e usar também? - peço desculpa pela imagem), como isto não vos faz mais casal, ou um casal mais unido.
Acham o quê? Que depois, a caminho do trabalho, a meio de uma reunião, numa saída com os amigos,  o(a) vosso(a) companheiro(a) vai pensar nesses momentos? "Ahh, sinto-me tão mais próximo da Maria agora que partilhámos aquele momento no WC !! Gosto mesmo dela! Onde é que compro um anel aqui perto??".

Vá lá, casais. Há coisas que ainda podem fazer sozinhos, ok? Pelo menos esta. E respirar, não se esqueçam de respirar. É importante.

E o que eu gosto disto?

"Love is not a sprint. It's a marathon."

9 de janeiro de 2013

O Recibo de vencimento de Janeiro, também conhecido como recibo surpresa.

Estamos a 09 de Janeiro, e eu pergunto : afinal como é? Alguém sabe que números vai ver no recibo de vencimento deste mês? Adoro uma boa surpresa, mas não me parece o caso. E não, não faço parte do grupo de pessoas que acha que isto é sofrer por antecipação e que logo se verá. Prefiro saber com o que conto, até porque preciso do meu período de luto e mentalização. Preciso de tempo para aplicar, diariamente, adjectivos carinhosos em referência a este Governo e aos anteriores. Sim, isto alivia-me a alma. Não é saudável guardar tudo para nós, sou a favor de verbalizar.  E depois de ver o Recibo, vou estar muito mais ocupada a perceber onde reduzir despesa a decidir onde estoirar o balúrdio.
A medida referente aos duodécimos, no privado, entra em vigor a tempo de ser aplicada em Janeiro ou não? E onde param as tabelas de retenção na fonte para 2013? Já que "pedem" a nossa ajuda para pagar a dívida, que PORRA, será pedir muito que exista informação clara e atempada sobre o assunto? Vocês não sei, mas eu sinto-me gozada. Gosto muito pouco que brinquem com o meu vencimento, e gosto menos ainda que não me digam como vão brincar.

Se alguém me souber actualizar nesta matéria, para o caso de me estar a escapar informação no meio da loucura que a comunicação social vai transmitindo, fico agradecida.

8 de janeiro de 2013

7 de janeiro de 2013

CR, para a CM és o vencedor!

Estou lixada com o resultado da Bola de Ouro. A sério. Fartinha daquele meia leca mal vestido! Sou fã do nosso CR e tenho uma admiração pelo trabalho deste atleta, sem comparação. O outro nasceu com jeito. Ok, big deal! Este trabalha que nem um mouro para ser o que é, e considero-o verdadeiramente melhor. Mesmo numa época em que a equipa em que joga está longe de estar em boa forma, o homem está lá, a cumprir como ninguém. E já cumpriu em vários clubes, ao contrário do metro e meio. CR, para mim ganhaste! (e sei o que isso te consola a alma).

(não sei de mais nenhum acontecimento desportivo de relevo no dia de hoje, mas vejo o Eduardo Barroso exaltadissimo na TV...temo pelo coração do homem).


6 de janeiro de 2013

Mais vale atirar o dinheiro à rua.

Os domingos são, invarialmente, dias de Cinema. É já um ritual entranhado, difícil de abandonar. É uma rotina que não me aborrece. Quem vai ao Cinema todas as semanas, arrisca-se a ver uma banhada de vez em quando. Como não sou mazinha e não quero que vos aconteça o mesmo, fica o alerta : afastem-se do filme "The Paperboy". A sério, não vão ver. Não sei o que dizer sobre o filme, a não ser que não presta. Ponto. E acreditem, um filme com um elenco composto por Matthew McConaughey , Nicole Kidman , John Cusack  e Zac Efron , essa cara laroca, tem que ser mesmo mau para me merecer estas palavras. Não tem ponta por onde se pegue.
Peguem nos quase 7 € e façam qualquer outra coisa. Comprem uma dúzia de farturas, por exemplo.

preciso ser uma pessoa muito perturbada para pensar em farturas a esta hora da noite).


5 de janeiro de 2013

Dream on, Baby...

Se há momento que pode ser de desilusão marcante e feroz, é o acordar de um bom sonho (não o doce, por favor, não vamos falar de comida neste mês de Janeiro, pelo menos neste. Por este andar, ainda tenho que ir ao saldos comprar roupa, e ainda hoje li que, algures, e como se já não bastasse o resto, uma mulher foi atropelada por um veado enquanto ia aos saldos. A mulher, a mulher ia aos saldos. O veado não sei onde ia.)

Voltando aos Sonhos. Aquele momento em que despertamos, ou somos despertados, do mundo de ilusão em que nos encontrávamos e onde geralmente acontecem coisas que tanto queremos, e outras tantas que estão bem escondidas lá nos confins da mente, é de pura agonia e maldade. E se há sonhos que parecem verdadeiros. Se há. E depois, ainda ficamos ali uns bons 2 minutos a olhar para o tecto, a tentar perceber como e onde o nosso subconsciente foi buscar aquilo, mas lá que parecia fazer sentido, parecia. Quando o assunto é mais sério, quando sonhamos com aquilo que sabemos que queremos e sabemos bem onde é que a mente foi buscar a idéia, a safadinha, aí somos capazes de perder uns bons 5 minutos a sorrir e a pensar que é verdade, até nos apercebermos que estamos apenas a sorrir para o tecto e que são horas de começar a vida no mundo real.
Pessoalmente, recordo-me pouquissimas vezes dos sonhos que tenho. E em consciência vos digo, que ainda bem que assim é. Não sei se os meus sonhos são sempre assim, mas os que me lembro costumam ser tão curiosamente assustadores, que dou graças por isso.

Já sonho o suficiente acordada. Tanto, que às vezes levo uma ou outra pancada para acordar.









4 de janeiro de 2013

E esta senhora não é Ministra das Finanças porquê?

Gaspar, amigo, mete os olhos nisto! E esta, hein?

(quer dizer, esquece lá isso que eu às vezes não penso muito antes de falar, sou como tu. Se te metes a pensar nisto, ainda nos tentas obrigar a viver com 1.111,00 € por ano e geres tu o resto).

"Há um ano Andresa Salgueiro decidiu mudar de vida. Aos 35 anos despediu-se do emprego que lhe garantia mais de dois mil euros por mês e decidiu viver um ano inteiro apenas com metade do rendimento.

Com despesas fixas garantidas, uma vez que a casa era própria, conseguiu o resto nas comunidades de trocas.

E tudo serve como moeda de troca. Desde limpezas, formação, elaboração de currículos a sessões de Reiki."

Não seria capaz, a começar por assumir que muito dificilmente largaria um emprego onde auferisse mais de 2.000,00 € por mês, mas confesso a minha admiração e respeito pelo feito e pela opção de vida!

(partindo do princípio que é mesmo assim, e não é um qualquer golpe publicitário de qualquer marca como a outra que me estragou uma história de amor que seria tão engraçada...)

CM também tem qualquer coisa a dizer sobre as resoluções de Ano Novo.


É isto:


3 de janeiro de 2013

JJ, esse grande nome do humor português.

Quando uma pessoa está com mais sono do que alguma vez teve na vida, quando se depara com trabalho em quantidades absurdas para apenas 2 dias de ausência, quando está a ser difícil esboçar um sorriso, JJ resolve! Tivesse a alma caridosa que me enviou este video, tido essa atenção para comigo logo pela manhã, e este dia estava feito. Ainda veio a tempo, porém.

Percebem porque é que acho mais piada a este humorista, do que a um Ricardo Araújo Pereira? Isto não se treina, não se trabalha. Isto nasce com a pessoa. Sem guiões. Sem rede.

"DIZ!!" JJ. Diz sempre coisas.


2 de janeiro de 2013

CM perde a cabeça.

Cada vez mais tenho certeza que mais depressa me perco com um móvel, um tapete, um quadro, um objecto de decoração, do que com um par de calças, uma camisa ou um par de sapatos.
4 horas. Foram Q-U-A-T-R-O horas divididas entre as duas lojas Ikea da zona de Lisboa. Não teria aguentado metade numa Zara. Mas Q-U-A-T-R-O horas rodeada de tudo o que recheia uma Casa, e é ver-me com os olhinhos a brilhar, como se fosse Natal de novo. Tenho a cabeça cansada de tantos hipotéticos cenários construídos entre o que já compunha Chez Moi e o que registava com estes olhos a toda velocidade, mas valeu a pena. Modéstia à parte, até porque uma pessoa tem que ter jeito para algumas coisas, tenho para mim que estou a desperdiçar um talento. Tornou-se uma verdadeira paixão compôr a casa de forma a sentir-me 100% satisfeita e confortável todo o tempo que partilhamos, as duas. Talvez não fosse assim tão má ideia um dia apostar nisto a sério.

O meu agradecimeno ao melhor Mano do Mundo, que é a única pessoa que conheço capaz da paciência que teve e que lhe foi exigida, sem uma única queixa. É o maior.

PS - para que fique registado o grau da minha loucura e empenho, foi ver-me de catálogo devidamente estudado, com anotações tomadas, debaixo do braço. CM não brinca quando o assunto é sério.










1 de janeiro de 2013

O perfeito estado de embriaguez.

Não é aquele em que podia ter atingido esta noite, não envolve um bom Vinho e/ou um bom Espumante. Não sei a que se deve, mas não me queixo. Acordei neste 2013 mergulhada num optimismo tal, que chego a rever mentalmente todos os últimos minutos do ano para me certificar que não bati com a cabeça em qualquer lado enquanto me despedia de 2012, the little bastard.
Diz uma querida Amiga, com o ar mais misterioso do Mundo, que sou "uma daquelas pessoas". Uma daquelas pessoas que, entenda-se, de alguma forma, antecipa alguns acontecimentos. A estar certa, só posso ter à minha espera alguma coisa de fantástico, porque não me lembro da última vez em que me senti tão sorridente, quando o momento alto do meu dia até foi só aquela taça de mousse que comi depois do almoço.
Não comi as 12 passas, não beberiquei uma taça de espumante, não vesti a cueca azul, e ainda assim acredito que coisas fantásticas estão ao virar da esquina.

O primeiro a acordar-me deste estado de pura embriaguez pela vida, vai ter problemas, vai. Daqueles que não esquecerá tão cedo. Watch out.