É basicamente isto.

É basicamente isto.

25 de junho de 2013

Tivesse eu uma varinha mágica...

...e a minha primeira opção, seria fazer desaparecer da minha vida aquelas pessoas com as quais temos mesmo de lidar no dia a dia, mas que nos sugam a nossa energia e boa disposição. Muito, mas muito à frente de qualquer outra coisa. À frente do euromilhões, à frente do homem da minha vida ( vejam, vejam bem o quanto esta gente me afecta, para deixar o pobre coitado para trás, perdido no Mundo, continuamente à minha procura), à frente de tudo o resto. Nem sempre tive esta percepção, e há uns anos atrás não tinha noção do quanto isto me poderia afectar, mas cada vez mais tenho como ponto assente : as más vibrações de quem nos rodeia, afectam-nos mais do que gostamos de admitir. Mais do que queremos. Pensem nisto 5 minutos. A forma como conseguem afectar o nosso estado do espírito, a forma como conseguem deixar-nos de nervos em franja, a energia que gastamos a combater esta praga humana.
Lido melhor com determinadas pessoas, desta índole, do que com outras. Os patetas puros, aqueles que não entendem qual o seu lugar, que se acham mais do que os utros mas não têm grande maldade, são pessoas sem noção, simplesmente, não me afectam tanto. Já os mal educados, são capazes de me fazer ganhar cabelos brancos. Os arrogantes, idem. Se há situação em que sinto enormes dificuldades, é em estabelecer um diálogo com quem é arrogante. É um esforço épico, é uma luta gigante entre a vontade de responder à letra e a necessidade de manter a postura. Há outra estirpe com a qual tenho dificuldades em lidar : os de mal com a vida. Constantemente. Quem é que não conhece alguém que se queixa, de tudo, de manhã à noite ? Com e sem razão? Que já acorda mal disposto, que acha que o Mundo cnspira contra si, que acha que tem a pior das sortes, que julga que os outros estão sempre melhor, que é capaz de fazer um dia de sol parecer um dia de trovoada?
Pudesse eu, e o primeiro movimento da minha varinha, seria para fazer desaparacer todas estas pessoas com as quais, infelizmente, sou forçada a lidar quase diariamente. Podemos escolher as amizades, mas é praticamente aqui que começa e acaba o nosso poder de decisão. A nossa liberdade em relação ao tipo de pessoas com quem interagimos.Todos temos obrigações diárias que nos remetem para uma espiral de gente que não escolheríamos como companhia, nem que fossemos as últimas pessoas à face da Terra. 
Acreditem no que vos digo : faz-me mais falta ter o privilégio de lidar apenas com quem quero, do que uma saca cheia de dinheiro. Se bem que...com uma saca cheia de dinheiro, raios me partam se mais algum dia nesta vidinha eu aturo uma pessoa destas. Palpita-me que hoje não me esqueço de jogar no Euromilhões.

3 comentários:

  1. Enquanto lia o teu post, ia pensando o que te chamar. Parva, louca, tonta. Mas depois tiveste o bom senso de escrever as duas últimas frases ;)

    ResponderEliminar
  2. percebo-te bem, há pessoas que nos sugam: a boa-disposição, a energia...torna-se tão trabalhoso ter que conviver com gente assim!

    ResponderEliminar

Elaborai à vontade a tua teoria.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.