É basicamente isto.

É basicamente isto.

30 de setembro de 2013

Que País é este?

Pouca coisa me espanta já, nesta vida. Muito pouca. Quando o assunto é a Política, então, talvez seja legítimo dizer que nada já me espanta. Mas quando juntamos o nosso Povo a esta equação, ainda temos umas surpresas jeitosas.

Se alguém me conseguir explicar isto, eu muito agradeço. Precisava de compreender para poder seguir em frente, neste País que, mesmo assim, tanto adoro:

"Centenas de carros de apoiantes do Movimento Isaltino, Oeiras Mais à Frente estão a festejar a vitória de Paulo Vistas para a Câmara de Oeiras junto ao Estabelecimento Prisional da Carregueira, onde Isaltino Morais se encontra preso por crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Segundo fonte adiantou ao DN, os carros estão a exibir bandeiras, buzinando ostensivamente quando passam junto à prisão. Ao mesmo tempo, os apoiantes gritam "Isaltino, Isaltino".

Batemos assim tanto no fundo? Vamos para as portas de estabelecimentos prisionais apoiar criminosos? Apoiar um homem que foi julgado, que foi condenado, que usou de todas as diligências ao seu alcance para evitar a prisão efectiva? É isto? Dizemos que o queremos de volta, à frente de uma das Câmaras do nosso País? O que é que se segue?

Não me lixem. Há qualquer coisa de muito errado com a água do Município de Oeiras.

27 de setembro de 2013

Concentra-te, CM.

Não dês dois murros bem aviados nas pessoas que te dizem que já tinham saudades da chuva. Não esmurraces as pessoas que gostam do Outono. Não percas as estribeiras com as pessoas que estavam fartas do calor. Não te atires à goela das pessoas que encostam os chapéus de chuva molhados a ti. Não rogues pragas a todos que conseguem chegar ao trabalho com o cabelo impecável e enxutos. Não espanques as pessoas que sorriem perante um céu negro. Mas sobretudo, sobretudo, não te convenças que o problema és tu. São pessoas com problemas. É isso. 

25 de setembro de 2013

Andamos nós a queixar-nos dos BB e das Casas dos Segredos e afins...

Podia ser pior. Podia ser isto.

(Brinco sempre com este tipo de notícias mas - e não me lixem com a conversa "os tempos são outros" ou "cada um sabe de si" - o que é que aconteceu aos limites? Ele há coisas que são demasiado para esta cabecinha loira.)

24 de setembro de 2013

Os problemas continuam.

Fará sentido andar a fazer desporto, para depois fazer o mesmo tipo de alimentação de sempre? Pior não é, claramente. Se antes imperava a inércia e a má alimentação, agora falta já só vencer a segunda (nada é fácil nesta porra desta vida, e só decisões complicadas e esforços e abrir mão de coisas boas, pois já se sabe que o que não mata engorda).
Tudo isto porque me apercebi de uma coisa trágica. Sempre fechei os olhos a esta realidade, mas deixemo-nos de tretas : não sei comprar comida saudável. Não sei, é como quem diz. Sei entrar, fisicamente, num supermercado, e dirigir-me ao peixe, à fruta e as legumes. É fácil, estão bem identificados, até uma criança de 5 anos sabe distinguir as secções. Quando digo que não sei, não consigo, estou a falar da falta de vontade que tenho de comprar estas coisas. Já fui pior, bastante pior. Antes dos meus 30 anos, quando, de facto - cabrissima- podia comer tudo o que me apetecia sem grandes oscilações de peso e/ou mudanças de corpo, era uma verdadeira desgraça. Estou mais regrada, mas longe do suficiente/desejável. E agora, que lá me mexo de vez em quando e dou por mim de ténis enfiados nos pés alguns dias por semana, deparo-me sempre com o mesmo problema quando regresso da corrida : o que porra comer?? Não há nada naquela casa que me pareça adequado a uma alimentação pós treino. Há muita coisa que me faz ingerir o mesmo número de calorias que acabei de queimar, isso é certinho.
Na próxima ida ao supermercado levo, além da carteira, uma boa dose de coragem e de força de vontade. Vou vacilar, vou comprar algum disparate ainda, mas vou concentrada. Até posso mandar este plano às urtigas daqui a um tempo, mas agora é este o plano. E se sou teimosa que nem uma mula em tudo nesta vida, então que me sirva de qualquer coisa neste caso.
Aceito, de braços abertos, as vossas sugestões. Chegam do vosso desporto, diário ou semanal, carregados de fome e alimentam-se de quê, minha boa gente? A resposta "sopa" não vale, sim? Vá.

23 de setembro de 2013

A Leoa vem só dar um recado e já se cala.

Desde o jogo com o clube de carnide, todo o Sportinguista vinha a ser bombardeado com o assunto da arbitragem. Parece que todo e qualquer o adepto de futebol das equipas adversárias, acreditava que o Sporting Clube de Portugal este ano ia ser levado ao colo. Rumo ao Campeonato. E raios me partam, se eu percebo isto. Desde quando, adeptos deste País, desde quando, repito, tem o SCP alguma influência junto da arbitragem? Hum? Adoro uma boa provocação entre adeptos, não é segredo para ninguém, e lanço as minhas farpas da mesma forma que sou atingida. Faz parte, não teria metade da piada se assim não fosse. Mas tenho especial dificuldade em responder aos alegados favorecimentos (propositados, entenda-se) do SCP quando o assunto são os árbitros. Esquecemo-nos que estamos a falar do único clube a sofrer um boicoite por parte da arbitragem? O clube que se queixou de ser prejudicado durante alguns jogos, e que viu os árbitros recusarem-se a realizar os seus jogos? Se olharmos para trás, e não precisamos de ir muito longe, quem tem sido mais "levado ao colo"? O SCP, o slbairro ou o fcp? Vá lá, falemos a sério. A Direcção mudou, mas não me parece que isso seja o suficiente para existir mais influência do que da parte de um LFV ou um PC.

Já agora, e para que possamos todos viver mais descansados, este final de semana o SCP foi prejudicado escandalosamente. E não foi um daqueles erros que se podem ver, e aceitar, em todos os jogos. Foi mesmo um erro (pelo menos um) escandaloso.

20 de setembro de 2013

As mulherzinhas.

"Mulherzinha" é uma expressão que poderá adaptar-se, na perfeição, a um sem fim de situações. De personalidades, de posturas. Quem por cá anda há algum tempo, sabe que me incomodam bem mais os comportamentos femininos aptos a envergonhar toda a nossa classe, do que os masculinos. A explicação é óbvia : sou mulher e causa-me pavor ver outra mulher a comportar-se como se não fosse. Entre outras "mulherzinhas" com quem vou tendo de me cruzar nesta vida, há um segmento que me perturba e, não obstante a cada vez maior independência das mulheres a todos os níveis, ainda existe numa quantidade muito maior do que a desejável. São as mulheres que dependem de um homem para TUDO. Mulheres que não tomam uma decisão sem um "amén" do macho lá de casa. Que morrem de medo de contrariar de alguma forma o seu homem, o que as leva a preferir contrariar-se a si mesmas. Que vivem a vida deles e para eles, que deixam de ter vida própria, interesses próprios, que se esquecem que existiam antes. Tudo na vida destas mulheres, passa pelo homem que têm ao lado. Desde decisões básicas que têm de ser tomadas no quotidiano a dois, até assuntos que só a elas e à sua vida dizem respeito. Mulheres que deixaram de ir a um jantar, a um cinema, a uma festa, se o seu homem não for. Quando me deparo com elas, penso sempre que viajei até ao tempo dos meus Avós. Ao tempo em que as mulheres eram submissas, ponto final. Actualmente, custa-me entender as razões por detrás da postura destas mulheres. Custa-me muito. Quando faço uma pergunta simples, e recebo do lado de lá um "Ah, não sei, tenho de ver com o meu homem!", apetece-me dar dois safanões e outros tantos gritos do lado de cá. São, também, estas as mulheres que, mais tarde, não se divorciam, não se separam porque "o que é que eu faço sem ele?". Pois, minha querida (expressão que só uso de forma irónica e que é merecida neste caso), não sei. O mesmo que fizeste até seres uma submissa em toda a escala.
Peço, do fundinho deste coração, que alguém me dê uma carga de tareia à antiga, se um dia me tornar uma destas mulheres. Assim até se cansarem, sff.

18 de setembro de 2013

O mundo continua a ser um lugar estranho, ou como fico lixada com estas coisas.

Uma empresa Russa lançou um curso de Sexo Oral. Até aqui tudo bem. Percebo a importância do tema. É um curso completo. Mas é exclusivo para mulheres. E, pasmemo-nos todos, afirma esta empresa o seguinte :

«O sexo é o principal caminho para o coração do homem"

Fica, para já, aqui fechada esta dicussão milenar. O caminho para o coração dos homens? É o sexo, está dito. E está dito por uma empresa especializada.

O Curso é para maiores de 18 anos, e três horas de aulas custam a quantia de 80 euros. Razoável.

O que me lixa mesmo nesta notícia é que, aparentemente, os homens - pelo menos os russos - sabem tudo o que há para saber sobre esta matéria. Tudo bem. Mas permitam-me uma sugestão, empresas que em território português pensem em pegar nesta ideia : criem um curso para homens também. Se é que me entendem. Nós agradecemos.

Noticia completa aqui.

17 de setembro de 2013

CM e os seus problemas de proximidade.

Isto de fazer terapia através do blog, sempre me pareceu uma grande ideia. É mais barato, está à distância de um monitor com teclado, e tenho mais do que uma pessoa desse lado (nos meus sonhos vocês realmente andam aqui a ler o que escrevo e saem todos satisfeitos, como se tivessem acabado de sair de uma padaria que vos vendeu pãezinhos quentes. Com manteiga ou geleia de morango).
Tenho, portanto, aquilo a que podemos chamar problemas de proximidade. Não gosto cá nada que pessoas que não conheço de parte alguma, estejam tão próximas de mim, que consiga tocar-lhes se esticar um bracinho. Nos transportes causa-me um desconforto enorme ter alguém quase de braço dado comigo. Ali, mesmo ao meu lado, a invadir o meu espaço. Nas superfícies comerciais, nunca subo uma escada rolante sem deixar vários degraus de intervalo entre mim e as outras pessoas. Na praia, prefiro tolerar o calor mais uns minutos, ou fazer um desvio de vários metros, a entrar num mar repleto de gente. Não entro num elevador que já só tem espaço para mais 2/3 pessoas. Falar com alguém, praticamente desconhecido, que passe toda a conversa a tocar-me (há pessoas que comunicam desta forma , o que também deverá ter a sua explicação), então, é deixar-me carregada de nervos. Acredito que esta "fobia" tenha algum nome mais técnico e/ou específico, mas desconheço. Posso estar num sítio cheio de gente, apinhado mesmo, desde que eu tenha o meu espaço. Poderá bem ser uma espéce de claustrofobia, que se manifesta só nestas situações. Podia tentar culpar a minha infância difícil, a Sociedade e a própria da humanidade, podia deitar-me num divã de um qualquer psicólogo para procurar as causas desta patologia, mas palpita-me que isto é mesmo é esquisitice. Da pura e dura.

16 de setembro de 2013

Cheguem cá, Mulheres! (e homens de bom gosto também podem vir).



Este prometia ser um dia calmo, tranquilo, sem nada a registar. Mais uma segunda feira no meio de tantas outras, aborrecida, sonolenta, enfadonha. Até que, chega uma notícia que esperava desde o dia 02/11/2010. Este homem, que deu o melhor Concerto a que assisti em toda a minha vida, vai voltar ao nosso País:








(Sim, bastava-me escrever o nome. Mas as fotos pareceram-me necessárias. Vocês entendem)

Para quem é fã e não teve oportunidade de vê-lo ao vivo, eu vou escolher a palavra que melhor ilustra um concerto deste Senhor : Imperdível. Dia 01/02/2014. O bilhete vale todo e cada euro que custa. Com a garantia CM.

12 de setembro de 2013

A ligação directa entre o volante do carro e o dedo no nariz. Em busca da explicação.

O português (peço desculpa, mas desconheço o comportamento além fronteiras) condutor, acredita que, uma vez sentado atrás de um volante, passou a ser invisível. É a única explicação que se encontra para este fenómeno:

Com o carro parado em qualquer fila ou semáforo, em 10 vezes que olhemos pelo espelho retrovisor, em 7 delas estará um condutor com o dedo enfiado no nariz. Alguns a tentar tocar no cérebro, mesmo.

Não sei se fico mais enjoada ou intrigada.

11 de setembro de 2013

No Maravilhoso Mundo Masculino.

Às vezes convenço-me que era lá que estava bem, em prol da minha sanidade mental. No mundo em que hão há lugar para intrigas. Em que ninguém quer saber da vida de ninguém. Em que ninguém faz da cusquice o seu modo de vida. Em que não interessa se fulana comprou isto ou aquilo, se tipa está mais ou menos gorda, se o marido ou o namorado da outra é que é bom, mas mesmo bom marido ou namorado. No mundo em que as pessoas do mesmo sexo não são mazinhas, até à exaustão, umas para as outras. Em que não sorriem pela frente, e espetam catanas nas costas. Em que há mais sinceridade, frontalidade e companheirismo. Em que não existem tantas cobranças, tantos julgamentos, tanta mesquinhez. Tanta inveja. A inveja feminina é dos maiores flagelos da humanidade. No mundo em que é possível falar abertamente, sem alguém se ofender de morte com a nossa opinião. Em que, ainda que alguém seja mandado aquela parte, dali a 5 minutos é bebida uma cerveja e são ditas umas larachas, e isso está esquecido. No mundo em que está quase sempre tudo bem. Em que não existem preocupações ou dores de cabeça com "pequenices". Em que não há espaço para merdices. No mundo mais prático, mais racional, não exagerado, pensado e complicado até ao limite das possibilidades humanas. Em que há noção do que é um verdadeiro drama, e do que é só um contratempo.


Adoro ser mulher, que fique claro. Mas tenho uma inveja imensa deste mundo do mundo Masculino. As mulheres conseguem ser umas verdadeiras cabras, quando querem. E umas cabras insuportáveis, ainda para mais.

9 de setembro de 2013

Ai Setembro, Setembro!

Como boa mulher que sou, ainda não percebi se gosto do mês de Setembro. É um mês que me é particularmente nostálgico. Oiço anunciar, devagar, como se quer, lá muito ao longe (espero eu), o final do Verão, a estação do Ano que me ocupa todo o coração. Começa a parecer-me uma miragem os finais de tarde passados entre gargalhadas num qualquer areal ou numa esplanada (as gargalhadas do verão são sempre as melhores, não são)? Tremo da cabeça aos pés quando vejo as temperaturas a baixar. Quando as sinto na pele, já. Hoje, a caminho do trabalho, senti os primeiros arrepios das manhãs. Começo a imaginar os dias de Outono que nos esperam, os de Inverno, os dias de férias por gozar que são já escassos, começo (à semelhança do que acontece todó-santo-ano) a pensar no que poderia ter feito mais este Verão, onde deixei de ir, onde estive pouco, pessoas que deixei por visitar, sítios que me deixam umas saudades imensas. Começo a pensar nisto tudo, e sou invadida por uma onda brutal de nostalgia. Pela saudade tipica de qualquer coisa que ainda se tem, mas que já se sente a caminhar para longe de nós.

Mas Setembro é também o mês em que tento reorganizar tudo. Ideias, trabalho, rituais esquecidos durante o Verão e que tanto gosto que façam parte da minha vida. É como se o calendário nos desse (mais) uma oportunidade de recomeçar, além daquela que parecemos só ver quando começa um novo Ano. Queremos fazer melhor, depois das férias. Trabalhar mais, chegar a mais sítios e a mais pessoas, iniciar uma espécie qualquer de dieta ( e acreditamos que vai resultar, por Deus!!), fazer desporto (sim, agora já me é legítimo falar assim, tá?), iniciar um novo hobbie, escrever mais. E ainda nos dá uma ajuda a fazer a transição. Ainda nos permite desligar devagar da vida que parece sempre melhor em tempos de ócio. É uma espécie de amigo que nos diz o que não queríamos ouvir, mas di-lo de uma forma meiga e gradual.

5 de setembro de 2013

Uma pessoa compra um par de ténis e está convencida que vai comandar o Mundo.

Mas não. Porque nunca nada é fácil, senhoras e senhores. Há quem tenha dificuldade em decidir comprar uma ou outra casa, comprar um ou outro carro, mudar de emprego, fazer carne ou peixe para o jantar, o que quiserem. Para mim, a grande dificuldade dos úlimos tempos foi a já aqui falada compra dos Ténis, depois da, aqui já igualmente falada, complicada decisão de começar a fazer desporto (um exagero esta expressão, no meu caso, mas não fui eu quem a inventou).

Tomada a decisão, e Ténis comprados, uma pessoa entra em euforias, assim como quem vê o SCP em 1.º lugar durante duas jornadas (seguidas, meus malucos!). Corre (talvez caminhe mais do que corra) três vezes por semana, até percorre uma distância razoável em todas elas e parece outra. Já acredita que isto é uma coisa boa, que andou a dormir anos a fio e a perder esta maravilha, que  podia estar aqui com um corpaço de fazer a Gisele chamar-lhe cabra pelas costas. Anda toda contente da vidinha, até que torce um pé (jeitinho CM, tanto jeitinho pá), sem sequer se aperceber. Teimosa como é, no dia seguinte insiste. Volta para casa a meio do treino, com o pé às costas e convicta que tem de parar uns dias. E agora está parada. E só está bem com um belo par de saltos altos calçados, que permitem não assentar todo o pé no chão.

Quando eu digo que o Universo está contra mim e contra todas as minhas decisões importantes de mudança de vida, vocês riem. Mas o sacana não gosta de mim, mesmo. Já vos tenho dito. 

PS- não venham para aqui dizer que isto é meio caminho andado para desistir, porque há mulas menos teimosas do que eu, e que nem gastaram dinheiro num par de Ténis. Para a semana, faço-me ao asfalto como se nunca tivesse parado.

4 de setembro de 2013

Pessoas admiráveis.

Dou por mim, vezes sem conta, a nutrir uma admiração bíblica por determinadas pessoas que conseguem adoptar comportamentos que, para mim, exigem um esforço do tamanho do Mundo. Apetece-me fazer-lhes a vénia, aplaudir de pé, perguntar como conseguem.

- pessoas que acordam mais cedo para fazer desporto;

(são grandes, enormes, gigantes. Eu mal consigo acordar cedo para as obrigações que me são impostas, quanto mais para, por minha livre e espontânea vontade, ir fazer desporto.)

- pessoas que dormem 4/5 horas e acordam frescas que nem alfaces;

(respeito)

- mulheres que, depois de trabalhar o dia inteiro, ainda têm todo um Lar com filhos para organizar. Muitas quase sem poder contar com os companheiros;

(muito respeito)

- pessoas que trabalham directamente com o público, e conseguem ser de uma simpatia incansável todo o santo dia;

(conheço algumas. Não sei como conseguem)

- pessoas que cozinham maravilhosamente sem qualquer esforço;

(bom garfo como sou, adoraria ter este dom)

- pessoas com noção do que realmente tem importância para nos tirar o sono; que não se deixam afectar por merdices sem importância; com um auto-controlo enorme;

(isto exige de mim uma concentração que nem sempre é simples);

- pessoas que conseguem estar sentadas atrás de um volante, e não ter vontade de acabar com toda a humanidade;

(a conjugação do volante com o trânsito, transforma-me numa espécie de pessoa a evitar);

- pessoas que não têm medo da mudança. Seja ela qual for. Que arriscam, que estão em constante movimento;

(também esta me é complicada de atingir)

- pessoas que sabem cantar, que sabem dançar, que sabem pintar, que sabem desenhar;

(profunda admiração pelos artistas, e pelos talentos naturais. Não vive em mim uma artista, infelizmente).

2 de setembro de 2013

Os mais Sexy.

Uma pessoa deve manter-se informada sobre tudo o que se passa no seu País. Passam-se coisas mais importante, outras menos, outras surreais, umas anedóticas, outras assustadoras. Não sei bem em que categoria classificar o concurso para eleger "A Mais Sexy" e "O Mais Sexy" deste País, mas sei que olhei para os resultados e fui invadida por uma onda de estupefação (sim, um bocadinho exagerado, mas é para que fique claro o meu desagrado). Por nós, mulheres, e por eles, homens.

Então, deixa ver se percebi. O que de mais sexy este País tem, são estas duas pessoas:


(Cristina Ferreira)




(Ruben Rua)

Depois de ver o resultado, pergunto-me qual será o conceito de "Sexy" hoje em dia. Para mim, uma pessoa Sexy tem postura, transpira confiança e charme, tem um palmo de cara e outro de corpo. É carismática. Não está apenas em causa o aspecto fisico, é o conjunto que torna uma pessoa sexy, ou sou eu que estou a ver o filme ao contrário? Que me desculpem os dois vencedores, mas não podia discordar mais dos resultados. Este País tem por aí gente mais qualificada para os lugares, se me permitem.

"Então diz lá, CM, quem é que podia ganhar isto com justiça?" Pois que é para já.




(José Fidalgo. Incontornável)


(Diogo Morgado)


(Pepê Rapazote)


(José Mourinho)


(Sandro Silva)


Quanto a mulheres mais merecedoras do prémio, vou deixar que os homens leitores se pronunciem. Estão no vosso direito.